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DENÚNCIA! Cracolândia em João Pessoa: até quando isso vai continuar?

Não cabe na cabeça de ninguém esse descaso das autoridades públicas quanto ao enfrentamento ou falta de enfrentamento do problema das drogas que está matando a juventude Pessoense e brasileira impunemente e sem que ninguém se digne a fazer algo efetivo para interromper isso! É um absurdo!

Enquanto prevalece a velha hipocrisia de que “se o problema é no quintal do vizinho, portanto, não é meu”, a coisa vai se complicando e vidas vão sendo ceifadas e destruídas a cada minuto!


Infelizmente, desse governo, ou melhor, de governo algum não se deve esperar nada mesmo! Até porque de certa forma, com uma política pública equivocada de apenas discutir de forma empírica o problema, conceitua-lo em estatísticas sem um programa de enfrentamento eficaz, nada vai mudar!

Nesses “brilhantes levantamentos/estudos” que não servem para nada, são gastas verdadeiras fortunas, a miséria e a continuidade desse ciclo de decadência parece até que dá lucro, dá voto…

Falta compromisso, atos efetivos de humanidade e boa vontade para resolver o problema. Mas enquanto aplaudimos a hipócrita política do ‘quanto pior melhor’, vamos pagando a conta dos desmandos e acabamos vítimas da nossa própria covardia.

Hoje o bairros do Varadouro na cidade de João Pessoa está literalmente tomado pelo tráfico doméstico de droga. Em todo bairro sabemos que existe pelo menos uma boca de fumo. Mas, na localidade do Varadouro é gritante e explicito a movimentação de usuários e traficantes, só a Polícia não vê e não sabe de nada. Existe tráfico e consumo de Crack, até na Rua do Riachuelo próximo ao 1º Batalhão de Polícia Militar. Na verdade, todo mundo sabe onde fica, sabe quem são os traficantes e ninguém faz nada!

A Cracolândia que apontamos como exemplo, funciona abertamente 24h por dia na Rua Duarte Lima,  na comunidade conhecida como Mulungu e nas ruas que ficam no entorno daquela região. Todas no bairro do Varadouro.

Todos sabem o nome da principal traficante da localidade, inclusive a Polícia, que estranhamente nada faz, mas para refrescar a memória dos que insistem em esquecer, o nome "dela" é Bruna, uma travesti que comanda o tráfico naquela área. Todos sabem e ninguém faz nada... Por quê será?

Segundo os próprios usuários de crack, Bruna fala abertamente que não roda ou seja, (não é presa) por que paga caro para não ser incomodada. O que isso significa? A quem ela paga? Se for a policiais corruptos, onde está a corregedoria de Policia?

As pessoas são irresponsavelmente expostas à essa convivência indesejável e perigosa, pois correm o risco de serem assaltadas e agredidas, simplesmente por terem a infelicidade de cruzar o caminho desses ‘coitados’, ao passar por estes locais. E ninguém faz nada!

Em 100% dos casos, o consumo e o envolvimento com a droga acontece nos domicílios e com a conivência dos pais e familiares, que são omissos quanto à educação dos seus filhos. Eles se esquecem ou não sabem que ‘Escola’ é onde se vai para adquirir conhecimentos. A educação tem que vir de berço, de casa, dos exemplos e valores familiares e dos pais.

Há também a responsabilidade do poder público na figura do conselho tutelar, que mesmo existindo menores envolvidos com o consumo e com o tráfico, nada fazem para tentar resgatar essas crianças e adolescentes que trilham o caminho inverso daqueles que são considerados o futuro do Brasil.

A pretensa modernidade educacional de que tudo é permitido é um grande equívoco, e um grande engôdo! Até porque o código de posturas social (as leis), nos impede de fazermos o que quisermos. E se uma criança, não tem contato com o ‘não’ em casa desde cedo, vai acabar descobrindo de forma dura, na vida, que ela não pode fazer o que quiser!

Precisamos acordar dessa letargia e cobrarmos ações mais eficazes dos nossos governantes, sejam eles de que esfera for: federal, estadual ou municipal. Aqui na cidade por exemplo, o poder público se não for omisso, no mínimo é imcompetente.

Nem se quer consegue ajudar quem à duras penas, assume para si as obrigações do Estado, como as instituições beneficentes que sobrevivem de migalhas doadas por abnegados humanitários da sociedade.

Enquanto um fica jogando para o outro a responsabilidade, o problema continua e aumenta a cada dia.

É muito fácil dizer que os dependentes químicos são vítimas da sociedade! E o que eles fazem contra a sociedade é o quê? Nós por acaso quando somos agredidos e violentados por essa força destrutiva que são as drogas, por acaso também não somos vítimas?

Os iluminados teóricos de plantão, adoram conceituar situações! Mas infelizmente não conseguem apresentar ou promover uma saída/solução eficaz para o problema.

Então valendo-se dessa letargia irresponsável, fica mais fácil e cômodo dizer que o problema é social, e fica por isso mesmo! Pois é, se o problema é social, então vamos ataca-lo na origem e fazer alguma coisa para mudar. Mas isso precisa ser feito para ontem, de tão urgente!

Se é um problema de saúde pública? Ok, mais uma razão para os gestores públicos formularem ações e políticas eficazes de enfrentamento do problema. Mas é preciso fazer os discursos saírem do papel… deixarem de hipocrisia e colocar mãos à obra!

Por outro lado, a desfaçatez dos poderes, joga o problema de um lado para o outro, de um poder para outro, e acaba que nenhum faz a sua parte. Mas como temos eleições de dois em dois anos, logo surgem as mirabolantes soluções milagrosas de campanha, que nunca saem do papel.

Uma coisa é certa: independente da questão social, existe um problema de natureza legal que é o tráfico de drogas. Os usuários alimentam esse mercado milionário, agridem a sociedade quando cometem crimes como furtos, roubos, homicídios, e até latrocínios (roubo seguido de morte), para financiar o vício, e nada muda.

Se existe uma situação de crime acontecendo, e as autoridades da segurança pública não fazem nada, elas estão sendo omissas e/ou coniventes com a permanência da atividade. E aí vem a pergunta que não quer calar: a quem interessa esse estado de coisas? Porque ninguém faz nada?

O raciocínio é muito simples! Deixando de lado a velha hipocrisia do politicamente correto: Alguém só vende droga, porque há quem compre! Isso vale para o tráfico e para os receptadores de produtos furtados/roubados. O ladrão só rouba, porque há quem compre!

No caso dos usuários, hoje já existe a internação compulsória garantida pela justiça, e por que não usam? Ninguém tem real interesse em mudar isso, essa é que é a verdade, infelizmente!

As digníssimas autoridades preferem jogar o problema de um lado para o outro a resolvê-lo de vez. Em primeiro lugar, só deveriam haver duas opções para o usuário pego com droga. Tratar-se ou ser preso, mas nem isso acontece.

O Ministério Público, até tem feito sua parte, mas infelizmente, alguns setores desse poder, ainda leem pela cartilha do politicamente correto, e estranhamente aparelhados, preferem fazem vistas grossas ao problema, ou teorificá-lo, sem resolve-lo.

Dessa forma, enquanto prevalecer essa hipocrisia toda de ‘se fingir que faz, e fingir que se aceita o que não foi feito’, não teremos nenhuma saída para essa situação que vai como um câncer, corroendo e corrompendo as bases do que se diz sociedade…   Mas, até quando?

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