Chuvas elevam nível de água do açude Epitácio Pessoa

Chuvas elevam nível de água do açude Epitácio Pessoa; expectativa é de novo aporte na semana 

As últimas chuvas que caíram na Paraíba, principalmente nas “cabeceiras” dos rios Paraíba e Taperoá, trouxeram não só esperança dos agricultores que já preparam a terra para o plantio, mas as populações que dependem do açude Epitácio Pessoa em Boqueirão.

O açude, que é responsável pelo abastecimento hídrico de Campina Grande e de mais 18 municípios, ainda vive um momento crítico, e está perdendo um centímetro de água por dia segundo a Agência Executiva de Gestão das Águas (AESA). A boa notícia as chuvas registradas no Cariri paraibano proporcionaram uma pequena recarga do Açude. O manancial recebeu 1 milhão 552 mil metros cúbicos d água, conforme os dados repassados pelo Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (DNOCS).

Hoje, o açude de Boqueirão está com 87 milhões 691,632 mil m3 de água, o que equivale a 21,3%de sua cota máxima possível na atualidade, segundo a última medição da AESA e do Dnocs. No entanto, a expectativa é que Boqueirão já tenha ultrapassado os 88% de sua total capacidade de armazenamento, chegando aos 21,6%.

A meteorologista da Aesa, Marle Bandeira, disse que o açude Epitácio Pessoa, no município de Boqueirão, deve receber um aporte de água nas próximas horas. Mesmo com as últimas chuvas caídas na Paraíba, especialmente na região do Cariri do Estado tendo levado água do rio Taperoá para o açude Epitácio Pessoa, o volume de água do açude ainda é considerado muito baixo. Por isso a meteorologista Marle Bandeira reforçou o apelo para as populações continuarem usando a água de forma racional, evitando o desperdício.

No começo do ano, o açude Epitácio Pessoa, localizado em Boqueirão, no Agreste paraibano, recebeu no começo do ano 3,3 milhões de metros cúbicos de água, o que elevou o nível do reservatório em 25 centímetros.

O açude de Boqueirão foi construído pelo DNOCS há mais de 50 anos, e hoje garante o abastecimento de mais de 1 milhão de paraibanos, distribuídos em Campina Grande e nas várias cidades do Compartimento da Borborema.

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