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Bolsonaro pede impeachment de Dilma

Defensor da ditadura, o deputado apresentou 19º pedido de afastamento já protocolado contra a presidente, dos quais 17 já foram arquivados pela Câmara dos Deputados

Militar da reserva do Exército e defensor do período da ditadura (1964-1985), o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) apresentou na quinta-feira passada à Câmara dos Deputados um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Já foram apresentados 19 pedidos semelhantes, dos quais 17 já foram rejeitados.

O parlamentar acusa a presidente de haver praticado crime de responsabilidade por omissão no esquema de corrupção na Petrobras. Bolsonaro apresentou o pedido um dia antes das manifestações realizadas nessa sexta-feira em defesa da democracia, contra a corrupção e o impeachment da presidente e três dias antes das manifestações que serão promovidas contra a petista neste domingo, inclusive a favor do afastamento de Dilma.

"Mais que despreparo, mostra-se evidente a omissão da denunciada ao deixar de adotar medidas preventivas e repressivas para combater o câncer da corrupção do seu governo, mantendo, perto de si e em funções de alta relevância da administração federal, pessoas com fortes indícios de comprometimento ético e desvios de conduta", diz um trecho do pedido.

Petrolão

No pedido de impeachment, o parlamentar considera que o escândalo da Petrobras, o chamado Petrolão, apresenta indícios mais consistentes sobre corrupção em relação aos que culminaram em 1992 na renúncia do ex-presidente e hoje senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL).

"Hoje o volume de acusações e denúncias é absurdamente mais consistente, estando a denunciada vinculada há mais de 12 anos ao poder, obtendo maioria de votos que necessita de modo questionável", disse.

O pedido de Bolsonaro será analisado pela equipe técnica da Câmara. Contra a presidente já houve no Congresso um pedido de impeachment apresentado pelo ex-senador Mário Couto (PSDB-PA), que foi rejeitado. Os demais pedidos são de cidadãos comuns, inclusive de um presidiário de São Paulo.

Inviável

Nessa sexta-feira, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), afirmou , ao ser questionado sobre as manifestações pró-impeachment, que esse ato é "inviável".

"Isso é uma quebra da institucionalidade que não é útil para o País", afirmou ele, após participar de um evento em Belo Horizonte (MG).

 Reforço de segurança

A Polícia Militar e outras forças de segurança do Distrito Federal montaram um forte esquema de reforço de policiamento para a manifestação prevista para a manhã deste domingo (15), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Pela internet, grupos que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff marcaram a mobilização para diversas capitais do país.

De acordo com a Secretaria de Segurança do DF, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o Detran e a Polícia Civil monitoram grupos de manifestantes nas redes sociais, mas não divulgaram a quantidade do efetivo previsto para trabalhar na segurança do protesto.

Baderneiros

Em nota, a Polícia Militar informou que os dados sobre o policiamento do evento serão divulgados ao final do protesto com expectativa de 30 mil pessoas. Os organizadores do protestos estimam a adesão de 80 mil pessoas.

"As movimentações estão sendo acompanhadas e empenharemos o efetivo necessário para a segurança do evento. Solicitamos compreensão, pois, em razão do caráter inicialmente pacífico do evento, mas com possível ação de baderneiros como em anos anteriores, a estratégia de segurança permanecerá em caráter reservado e dados sobre o policiamento serão divulgados somente ao término do evento", diz comunicado da PM.

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Foto: Agência Brasil - DCI

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