EX-INTEGRANTE DO BOKO HARAM: O PLANO É MATAR TODOS OS CRISTÃOS
Isiaku Nasir, um ex-integrante do grupo extremista islâmico Boko Haram, revelou detalhes da forma como os terroristas são treinados e motivados a praticarem atentados contra cristãos na Nigéria.
Nascido em Gusau, no Estado de Zamfara, Nasir se tornou integrante do Shitte, um grupo aliado do Boko Haram, e passou por treinamento no Irã, além de aprender a língua árabe.
O plano do Boko Haram é a instalação de um estado islâmico na Nigéria, e a ideia é exterminar os cristãos do país: "Nós tínhamos planejado matar todos os cristãos em Kaduna, antes de seguir para o Norte", relatou.
No tempo em que esteve envolvido com as ações de perseguição religiosa e terrorismo, Nasir participou diretamente de muitas mortes, e contou com detalhes a crença em torno do ritual de execução dos cristãos: "Eu não me lembro de quantas pessoas eu matei. Pegávamos nossas armas para atirar nas pernas. Quando perguntávamos a uma vítima 'Você quer ser muçulmano?' e a resposta era 'não', nós a degolávamos como uma cabra. E depois de matar os 'infiéis', coletávamos seu sangue em um copo pequeno e bebíamos. Assim, o fantasma cruel daquela pessoa não poderia assombrar nossos sonhos. Isso é o que o chefe dizia".
Atualmente, a grande empreitada do Boko Haram contra os cristãos envolve o sequestro de mais de 200 meninas, que foram levadas de escolas e vilarejos onde a maioria é cristã. Os Estados Unidos tem oferecido apoio ao governo nigeriano para tentar localizar as adolescentes.
Segundo estimativas oficiais, o EI e o Boko Haram juntos, somam ao todo um exército de 10.000 homens.
No entanto, fontes internacionais que segundo afirmam, passaram algum tempo em Damasco capital da Síria, e que agora diz se encontrar em Beirute, capital do Líbano, e que esteve também na Líbia, diz que o contingente do EI e Boko Haram, é composto por mais de 100.000 militantes, distribuídos em células por toda a região de atuação do grupo terrorista.
A fonte internacional afirma ainda, que estão sendo recrutados novos membros através de contatos estratégicos em países cujo nos mesmos existem simpatizantes que defendem a "causa" do EI, e que de alguma forma, expressam vontade de juntar-se ao grupo autodenominado EI. (Estado Islâmico).
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