Graça e Gabrielli são réus em processo contra a Petrobras nos EUA
Os ex-presidentes da Petrobras, Sérgio Gabrielli e Graça Forte e outras 13 pessoas foram citadas como réus em uma queixa consolidada da ação coletiva contra a Petrobras nos EUA. S empresa PwC, responsável pela auditoria dos balanços financeiros da petrolífera, também foi acusada. A informação consta na edição eletrônica desta Segunda-feira, do Jornal O Globo.
Segundo a publicação, a ação foi submetida nesta segunda-feira na Corte do Distrito Sul de Nova York pela firma de advocacia Pomerantz. O escritório representa o Universities Superannuation Scheme (USS), o maior fundo de pensão da Grã-Bretanha que foi apontado como líder do processo pelo juiz do caso no início de março.
Segundo O Globo, a ação coletiva acusa a Petrobras, duas de suas subsidiárias internacionais e vários dos seus executivos de promoverem um “esquema multibilionário de corrupção e lavagem de dinheiro, que durou vários anos e foi escondido dos seus investidores”. Podem ser beneficiados pelo processo qualquer investidor que tenha adquirido papéis da Petrobras, incluindo títulos de renda fixa emitidos no exterior, entre 22 de janeiro de 2010 e 18 de março de 2015.
Além da Petrobras, são acusadas a Petrobras International Finance Company (PifCo) e a Petrobras Global Finance (PGF), subsidiárias da petrolífera estabelecidas respectivamente na Holanda e em Luxemburgo. Além de Graça Foster e Gabrielli, Almir Barbassa — que foi diretor financeiro das empresa entre 2005 e este ano — também é citado como ré.
A ação cita ainda a presidente Dilma Rousseff e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega como pessoas de interesse para o processo, mas não os indica como réus.
Jampa Web Jornal
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