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Saiba como investir em ações sem sair de casa

Sistemas online e mobile facilitam o acesso à bolsa e descomplicam as operações do setor

Investir na bolsa de valores pode parecer complicado, inicialmente. Mas hoje em dia existem formas que facilitam cada vez mais os caminhos para que pessoas sem tanta experiência no assunto possam participar do mercado de capitais. No site da BM&FBovespa, por exemplo, há um menu específico para iniciantes, ensinando passo a passo o que é necessário para começar a investir, ainda que não se tenha formação profissional para tal.

Um instrumento chave na democratização da participação nesse mercado é o sistema de home broker, oferecido atualmente por várias corretoras para facilitar o ingresso nos negócios de investimento. Marcus Vinícius de Oliveira Neto, da Terranova Investimentos, define o home broker como uma "ferramenta virtual de acesso ao mercado de bolsa". O sistema é mais uma influência da integralização de informações e comunicação através da internet. Assim como podemos realizar transações bancárias através de sistemas online, o investidor pode monitorar suas movimentações e contas na bolsa sem necessariamente estar presente fisicamente no local.

Os home brokers são conectados ao sistema da BM&FBovespa e permitem que sejam efetuadas ordens de compra e venda através dos sites das corretoras correspondentes. O estímulo à adoção desse sistema no Brasil ocorreu como medida de fomento à democratização do mercado de capitais, por facilitar o acesso de pessoas físicas e usuários domésticos a esse mundo. A participação do pequeno investidor é vantajosa para as empresas cujas ações estão sendo comercializadas, e também por promover maior liquidez ao mercado em geral.

Como escolher o home broker?

Oliveira Neto recomenda levar em consideração a interface da ferramenta, analisando se é intuitiva, de simples acesso e navegação, e sem muitos níveis de funções. Isso especialmente se o investidor é iniciante. É importante também pensar no equipamento que será exigido para suportar o sistema, que deve ser o mais simples possível. "Precisam ser ferramentas leves, que não consumam muita memória de armazenamento e não demandem muito processador", explica o agente de investimentos.

Além da facilidade do uso e da questão logística, Richard Rytenband, economista e mestre em Psicologia da Educação, aponta alguns outros fatores como critérios de escolha do sistema. "O histórico da corretora, a qualidade da infraestrutura e, o mais importante, conversar com quem já opera nesta plataforma", recomenda. Ele continua dizendo que é vital verificar o sistema de suporte quando o home broker sai do ar (o que não pode acontecer com frequência), e também descobrir que tipo de operações precisariam ser feitas por telefone, por exemplo.

A corretora escolhida pelo investidor tem que estar cadastrada na bolsa e é possível checar essa informação no site da BM&FBovespa. Como a bolsa faz auditorias periódicas nos home brokers dessas corretoras, o cadastro no site é garantia de segurança do sistema. A maioria das empresas dessa área oferece o serviço online por valores razoáveis. "Os preços das corretagens hoje em dia são baixos e há uma política agressiva de preços mesmo por parte das melhores corretoras", afirma Rytenband.

Prepare-se antes de começar a investir

Ricardo Rytenband explica ainda que confiar apenas em um sistema home broker para começar a investir não é uma boa ideia. O interessado em entrar no mercado de ações precisa pesquisar sobre o tema antes e durante as atividades. "O home broker é uma ferramenta que facilita o acompanhamento, análises e o envio de ordens de compra e venda. Ele deve ser encarado como uma ferramenta e não um catalisador de operações", explica o professor.

Isso quer dizer que, ao entrar nesse setor, especialmente usando sistemas online, o investidor pode se deixar seduzir pela facilidade de operar compras e vendas, esquecendo que precisam haver critérios para nortear suas transações. Comprar uma ação apenas porque ela está barata e pode ser valorizada depois é perigoso. "O investidor deve ter claro que para ter sucesso nas operações deve ter as ferramentas adequadas para mensurar o risco x retorno, disciplina para seguir o plano e, o mais importante, não se contagiar com excesso de otimismo ou pessimismo dos outros investidores", continua Rytenband.

Os mobile brokers são práticos mas podem contribuir para essa empolgação excessiva. Com sistemas de notificação, por exemplo, o investidor fica conectado com as operações pelo celular ou tablet, o que pode ser bom ou ruim. "Mobile brokers são bem ágeis e versáteis contemplando funções até pouco tempo atrás impensadas para ferramentas ditas rudimentares. TradePush, por exemplo, é um serviço de notificação para confirmação de ordens oferecido pela corretora que tem por objetivo facilitar a comunicação entre o assessor de investimentos e o cliente, quando da realização de operações", explica Oliveira Neto, agente de investimentos.

O mobile viabiliza essa comunicação, mas há pontos negativos, como a possibilidade de acabar a bateria do celular, o sistema travar ou a conexão ficar ruim. A questão é encontrar o equilíbrio entre benefícios e malefícios e ter sempre um outro plano. Perder uma operação por causa de erros no sistema ou apostar em algo no calor do momento sem analisar a situação com cautela são possibilidades que devem ser evitadas. "É importante sempre ter um plano b. Os grandes prejuízos podem vir justamente de uma sequência de eventos que pareciam ser impossíveis de ocorrer", recomenda Richard Rytenband. O professor de Finanças acredita que os mobile brokers, se bem utilizados, crescerão significamente nos próximos anos.

Quer usando sistema mobile ou home broker, a recomendação final, de Rytenband para investidores iniciantes é a mesma que recebeu ao iniciar nessa área de movimentação de ações. "Um dos meus mentores da bolsa me disse uma frase muito interessante quando eu era jovem: 'Você está operando o mercado ou o mercado está operando você?' Quem acompanha cada minuto de negociações, cada notícia, corre o risco de ser operado pelo mercado", conclui.

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