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Uma nação com máscara de ferro.

A grande arte do esquerdismo brasileiro, pasmem os senhores! Encabeçada por um ser escroque, um populista analfabeto e portador de espírito diminuto, foi conseguir reunir, numa mesma corrente social difusa, políticos, imprensa e elites, através de uma plataforma que em proporções gigantesca contraria os interesses da maioria da sociedade brasileira. 

Valendo ressaltar que nada disso seria possível sem o apoio muitas vezes explícito de jornalistas, artistas (especialmente das Redes Globo e Record de Televisão), acadêmicos e representantes da elite brasileira (elite aqui entendida de maneira geral, inclusos aí médios e grandes empreiteiros, bem como não poderia deixar de ser, as lideranças sindicais e religiosas, infelizmente). 

A intenção desse combalido projeto de poder, que se alimenta da exploração da passividade, indiferença e permissividade social, tem sido levar o ambiente político a um beco sem saída, ao caos, sendo mais objetivo, de modo que qualquer agenda a ser implementada a partir daí seja facilmente aceita por uma sociedade ababacada, desesperançada e cada vez mais desinteressada a participar do debate político natural a qualquer democracia, ante um histórico sofisticado de mazelas e corrupções. 

A ideia central, e que de certa forma tem dado muito certo, é a química “governista” com o “lulismo”, que ninguém tem coragem de confrontar, colocando uma “mascara de ferro” nos momentos críticos que atravessamos, como uma economia fragilizada, escândalos diários e intermináveis de corrupção, e um país dividido eleitoralmente, tudo isso com objetivo de eliminar por completo a oposição sem derramar muitas gotas de sangue. 

O Brasil, como se observa, mergulha literalmente no romance do autor francês Alexandre Dumas, O Visconde de Bragelonne, obra que ficou conhecida como “O Homem da Máscara de Ferro”, que tem como personagens centrais o rei francês Luís XIV, Felipe, seu irmão gêmeo e seus mosqueteiros (Athos, Porthos, Aramis e D’Artagnan). 

A história, em breve síntese, se passou na França, nos idos de 1698, sob o reinado de Luís XIV (filho de Luís XIII). O segredo era que o rei Luís XIII, casado com a rainha D’Áustria, depois de muitos anos de casamento teve filhos gêmeos. Em setembro de 1638, nasceu o menino que herdaria o trono da França, minutos depois, o rei recebe um chamado urgente de que um segundo filho fora parido pela rainha, que o chamou de Felipe. Luís XIII resolveu dar o trono a um só filho encarcerando o outro. É isso mesmo, o irmão gêmeo foi mantido aprisionado em segredo de estado por quase onze anos, com uma máscara de ferro cobrindo-lhe o rosto. 

Conta o romance que os irmãos gêmeos – Luís XIV e Felipe – tinham características bem dissonantes. Enquanto Luís XIV era um monarca vaidoso, corrupto e autoritário, Felipe, ao contrário de seu irmão monarca, era um homem humilde, justo e democrata. Aliás, essas características do reinado de Luís XIV provocaram desgastes nos seus súditos, de tal modo a levar Athos, um dos mosqueteiros do rei, a se rebelar contra Sua Majestade ao saber que o rei se apaixonara pela jovem Louise, noiva de seu filho Raoul, “tomando-a secretamente para si”. 

Outro inconformado com aquela forma tirana de governo, Aramis, ex-mosqueteiro no reinado do rei Luís XIII e agora padre jesuíta e bispo de Vannes, sabedor do segredo real, pois era um dos mosqueteiros fieis do rei, fomentou em seu coração o desejo de livrar a França da tirania do herdeiro do trono. Ajudado por seu amigo Porthos, planejou e conseguiu por breve tempo a substituição de Luís XIV pelo homem da máscara de ferro: Filipe, seu irmão gêmeo.

O plano do inconformado Aramis era bastante ousado, trocar os dois monarcas gêmeos de lugares, Luís XIV ir para a prisão e Felipe se tornar rei, mas se fazendo passar por Luís XIV. Com isso se substituiria a vaidade, a injustiça e o autoritarismo pela humildade, justiça e democracia. 

Resumo da obra, o plano que parecia perfeito, fracassou, porque Aramis ao contar com os três principais amigos: Porthos, Fouquet (superintendente do rei) e D’Artagnan (capitão dos mosqueteiros), só obteve apoio do primeiro. Os dois últimos (Fouquet e D’Artagnan) além de não o ajudarem impediram o sucesso completo do plano, fazendo com que prevalecesse a vaidade, a injustiça e o autoritarismo ante suas fidelidades ao rei, obrigando o rebelde a fugir para a Espanha, e o rei Luís XIV reconduzido ao seu trono, aprisionou de vez o seu irmão Felipe na masmorra da Bastilha com uma máscara de ferro no rosto para que ninguém soubesse do segredo, porque se descobrissem poderia perder o trono. 

A realidade brasileira remonta esse mal fadado final de romance francês, claro que com suas peculiaridades contadas à moda tupiniquim, na medida em que a inegável versatibilidade esquerdista, encabeçada pelo governo “PeTipopulista” irresponsável, tem nos levado à completa estagnação política, social e econômica, de modos que divergir desse modelo virou esporte para poucos abnegados. Políticos, que na suas maiorias não respeitam seu descerebrado eleitorado, apavorados em ser confundidos com algum tipo de “oposição” (taxada de golpista), convertem-se à situação, ainda que contra a própria vontade governista, de modos que todos, sem exceção, se beneficiem, em alguma esfera e em algum momento, das polpudas benesses “palacianas”. 

Verdade seja constatada, se o preço a ser pago para isso é implantar o “socialismo” na Terra de Santa Cruz, “ninguém” (políticos, jornalistas, artistas, acadêmicos e representantes da elite brasileira) parece incomodado o suficiente a trancafiar de vez nossa “democracia” na masmorra da “Bastilha Bolivariana” com uma máscara de ferro. 

Ocorre, porém, que o romance tupiniquim ainda não se encerrou, ele tem os seus capítulos próprios. Com razão, a ignorância, a incultura, a mentira, a demagogia, o revisionismo histórico, a luta pela subversão da ordem estabelecida que passaram a ser motivos de aplauso, apoio político e idolatria para a maioria dos eleitores parece estar sendo desmistificado pela Operação Lava Jato que, inclusive, por meio de um simples magistrado federal de primeira instância – “uma espécie de ponto (juiz) fora da curva corrupta” -, tem se levantado para restabelecer a verdade e promover a virtude, o que, inclusive, tem tirado o sono e a paz dos habitantes da “galáxia” política. 

Ao que se nos parece, pelo menos nessa altura do complexo romance político tupiniquim, o “Rei Barba” já não mais goza de tanto prestigio popular, inclusive na sua própria família partidária, bem como está com grandes dificuldades de encontrar forças suficientes em seus sofismáveis discursos “esquerdocaviás” para rearranjar o campo político brasileiro de maneira a eliminar a severa oposição à eternização de seu corrupto projeto de poder. 

Moral da história, nos próximos capítulos do atual romance os súditos do reino tupiniquim decidirão que projeto político será trancafiado na masmorra da “Bastilha Bolivariana” com uma máscara de ferro: a ignorância, a incultura, o estelionato, a mentira, a demagogia, a detração e o autoritarismo ou a sensatez, a razão, a ordem, a justiça e a democracia. 

Resta-nos aguardar para saber o que vai acontecer. Aliás, Ayn Rand, filósofa russo-americana (1920), nos presenteou com uma profunda reflexão, “Quando você perceber que, para produzir precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia, não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência mais que pelo trabalho, e que as leis não os protegem deles, mas, que pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que a sua sociedade está condenada”. 

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