EXCLUSIVO! Maria José - Refém da Pedra da Morte...
Você ainda lembra quem é Maria José da Silva?
Você sabe? Você a viu? Você sabe como ela vive? Como ela mora? Se ela está viva, ou morta? Ou se e ela ainda continua sendo vitima do descaso da sociedade e do poder público?
Você ainda se lembra de uma jovem de 26 anos agora com 28 anos, que deu a luz na calçada da integração em João Pessoa?
Certamente poucos se lembram daquele episódio que foi presenciado pela maioria que passava pelo local, como algo banal , e que sequer sentiram a ausência do estado ou se solidarizaram quando se depararam com aquela lastimável e terrível cena de abandono humano.
Pois bem, fomos atrás investigar e localizar o paradeiro de Maria José, após dias de tentativas frustradas, a encontramos perambulando na região da Cracolândia, drogada e grávida de 6 ou 7 meses, conseguimos encontrá-la no mesmo bairro do Varadouro em João Pessoa, onde ela deu à luz na calçada no dia 02 de Janeiro de 2014.
Passados pouco mais de 1 ano e 8 meses, a situação de degradação física, mental, moral e social de Maria José, apenas piorou, sem que o estado tivesse promovido alguma política pública para socorrê-la, não só a Maria, mas também à todos os outros que se encontram drogados, marginalizados, abandonados e excluídos pela sociedade e pelos poderes legalmente constituídos.
Quando falamos de exclusão por parte da sociedade, além já sabermos que isto é realidade constante, na própria matéria feita pelos colegas repórteres no dia 02/01/2014, um dos que ajudaram no parto de Maria José naquele dia, disse claramente que ela pedia ajuda e as pessoas passavam olhavam e simplesmente ignoravam aquela situação degradante em que ela se encontrava. Assim como ignoram quando se deparam com essa cena de horror, e da mais pura degradação humana.
Na matéria exibida à época, foi dito que Maria José é natural do Recife.
Na verdade ela é natural da área rural do município de Aliança em Pernambuco.
Sua história é uma daquelas que se confunde com dezenas, centenas e milhares tantas outras histórias, cuja a desagregação e os conflitos familiares são o impulso inicial para que vidas de seres humanos tome proporções degradantes rumo à morte.
Entrevistamos Maria José durante à madruga em uma das ruas que faz parte da Cracolândia em João Pessoa, não nos foi permitido pelos traficantes locais fazermos imagens ou vídeos durante a entrevista. Por isso, poderemos exibir como forma de ilustrar a nossa matéria, apenas imagens coletadas em outras fontes ou fotos tiradas posteriormente à matéria.
Leia a transcrição da entrevista que fizemos com Maria José:
NOTA: Na entrevista, Maria José cita os verdadeiros nomes de dois traficantes que atuam na área, e de uma suposto homem que faz transporte alternativo na região da Maciel Pinheiro, cujo mesmo é um dos fornecedores de Crack aos traficantes locais citados por ela. Como forma de assegurar a integridade física e talvez até salvar a vida de Maria José, criamos nomes fictícios para os mesmos.
NOTA: Na entrevista, Maria José cita os verdadeiros nomes de dois traficantes que atuam na área, e de uma suposto homem que faz transporte alternativo na região da Maciel Pinheiro, cujo mesmo é um dos fornecedores de Crack aos traficantes locais citados por ela. Como forma de assegurar a integridade física e talvez até salvar a vida de Maria José, criamos nomes fictícios para os mesmos.
Jampa Web Jornal – Qual o seu nome completo?
Maria José – Maria José da Silva
Jampa Web Jornal – Qual a sua idade?
Maria José – 28 anos
Jampa Web Jornal – Você é de qual cidade?
Maria José – Eu sou do sítio em Aliança Pernambuco.
Jampa Web Jornal - Com quantos anos você saiu de casa e por quê?
Maria José – Não lembro a idade, mas passei a morar com um homem e ele me maltratava muito, ele era metido com o crime e usava drogas. Ai eu passei também a usar.
Jampa Web Jornal – Quando você morava com ele você teve filhos?
Maria José – Tive dois, e quem cria é a minha mãe.
Jampa Web Jornal – Ele deixou você ou você deixou ele?
Maria José – Mataram ele.
Jampa Web Jornal – Por quê? Você sabe?
Maria José – Foi vingança porque ele fazia coisas erradas.
Jampa Web Jornal – Você sabe ou quer dizer que coisas erradas ele fazia?
Maria José – Não, não vou falar se não eu morro quando chegar lá.
Jampa Web Jornal – Tudo bem, não precisa falar.
Jampa Web Jornal – Porque você não mora com seu pai e sua mãe?
Maria José - Não gosto de tá em casa, fico sentindo uma coisa ruim, me puxando pra rua, passo dois ou três dias e depois pego minha bolsa volto pra João pessoa.
Jampa Web Jornal - Há mais alguma razão pela qual você não consegue ficar na casa se sua mãe?
Maria José - E também porque tem muita confusão em casa, meu pai é aposentado mas dá todo dinheiro a uma puta que ele tem, não bota nada em casa, minha mãe recebe pensão de um dos meus irmãos que mataram e é ela que sustenta todos lá em casa. Meus irmãos eram trabalhadores, foi por inveja que mataram eles, foi lá em Itambé, quando eles estavam voltando de uma festa, eram cinco, os outros conseguiram fugir, foi uns caras num carro todo preto.
Jampa Web Jornal - Há mais alguma razão pela qual você não consegue ficar na casa se sua mãe?
Maria José - E também porque tem muita confusão em casa, meu pai é aposentado mas dá todo dinheiro a uma puta que ele tem, não bota nada em casa, minha mãe recebe pensão de um dos meus irmãos que mataram e é ela que sustenta todos lá em casa. Meus irmãos eram trabalhadores, foi por inveja que mataram eles, foi lá em Itambé, quando eles estavam voltando de uma festa, eram cinco, os outros conseguiram fugir, foi uns caras num carro todo preto.
Maria José – Pede: Me dá dez reais
Jampa Web Jornal – Para que você quer dez reais?
Maria José – Tenho que pagar uma pedra que eu estou devendo, e a mulher (traficante) disse que era para eu pagar senão ela manda me matar.
Jampa Web Jornal – E quem é essa mulher? Se não quiser não precisa falar.
Maria José – Eu falo porque todo mundo sabe quem é, e todo mundo fala o nome dela. É *Dida a traficante que estou devendo. Tem *Olavo também, mas não devo nada para ele. Ele ta de pinote, (foragido da polícia), Os hôme ta querendo pegar ele, porque ele fugiu quando foi preso. Todo dia tão dando butada pra vê se acha *Olavo. Ele ta metido no roubo da Marisa.??? Não entendemos o que ela quis dizer e a mesma não esclareceu???
*Nomes fictícios que demos aos traficantes citados por Maria José.
*Nomes fictícios que demos aos traficantes citados por Maria José.
Jampa Web Jornal – Você tem fotos de Dida ou de Olavo?
Maria José – Risos... Aí tu ta querendo demais, ta querendo morrer, e que eu morra, é?
Jampa Web Jornal – Você já falou o nome dela para nós, será que você pode nos contar quem é *Dida e qual a participação dela no tráfico?
Maria José – Ela é uma pessoa que vende pedra, é boqueira, mas me ajuda muito, ela até está pagando um quarto para mim, e às vezes me dá comida e borra de pedra. Quando o dia é bom pra ela, ela é gente boa, mas quando tá sem pedra na lá na boca dela, ela é uma Alma Sebosa, tu entende né?
Jampa Web Jornal – Mas ela paga o quarto e te dá comida para você por quê? Você trafica drogas para ela é? Ou se prostitui e ela fica com o dinheiro que você ganha para ela?
Maria José – Não, eu não vendo pedra, só uso, e quando fazia programa o dinheiro era meu, ela paga porque eu vou dar o filho que vou ter para ela criar. Me ajuda a levantar, não posso fazer força, minha coluna dói muito e é torta. Nesse momento ela fica de costas e mostra a coluna para nós. Era pra eu ta aposentada. Mas não tenho documento, eu só tenho registro e tá com uma mulher no Mercado Central, ligo para ela e só dá na caixa postal.
Jampa Web Jornal - Mas por que você vai dar o seu filho para ela? O pai sabe disso?
Maria José – Porque ela me ajuda, e o pai eu não sei quem é.
Jampa Web Jornal - Quantos filhos você já teve?
Maria José – Tive cinco filhos.
Jampa Web Jornal - Com quantos anos você foi mãe pela primeira vez?
Maria José - Com 12 anos
Jampa Web Jornal - Qual a idade do seu filho mais velho?
Maria José - Ele tem doze anos. (Estranhamos e fizemos um calculo rápido e concluímos que ela teve o seu primeiro filho aos 16 anos).
Jampa Web Jornal - Com quantos anos você foi mãe pela primeira vez?
Maria José - Com 12 anos
Jampa Web Jornal - Qual a idade do seu filho mais velho?
Maria José - Ele tem doze anos. (Estranhamos e fizemos um calculo rápido e concluímos que ela teve o seu primeiro filho aos 16 anos).
Jampa Web Jornal - Onde estão os seus filhos?
Maria José – Dois minha mãe cria, dois eu dei lá no Conde, (Ela se referiu a cidade do Conde - PB), a que nasceu na integração eu não sei. Tive cinco filhos e agora vai ser seis.
Jampa Web Jornal – O que você sente por não ter criado seus filhos? Silêncio por alguns minutos, e perguntamos novamente, então ela responde:
Maria José – Não sinto nada, já chamei os dois que mãe cria para morar comigo, e eles responderam, eu não estou doido.
Jampa Web Jornal - E se eles tivessem aceitado morar com você, onde seria a casa de vocês?
Maria José - No quarto que moro, ou na rua.
Jampa Web Jornal - O que você acha a respeito dos governantes não fazerem nada para tirar vocês dessa vida?
Maria José - O que é isso?
Jampa Web Jornal - O que é isso, o quê?
Maria José - Isso que você falou? (Compreendemos a dúvida de Maria José, por isso, entendemos que a pergunta dela se referia aos governantes que citamos em nosso questionamento).
Jampa Web Jornal - Governantes são os políticos de nossa cidade e do nosso estado. Compreendeu agora?
Maria José - Sim, agora entendi. Eles não estão nem aí pra gente, só querem se dar bem e que a gente se F....Tome no C.... é isso que eles querem, que a gente morra mesmo.
Jampa Web Jornal - E a polícia? como trata vocês?
Maria José - As vezes eles batem, xingam, tomam as coisas da gente, mandam a gente embora, fazem perguntas, puxam a ficha da gente, humilham a gente, tratam a gente como lixo. Quem eles pensa que é? Já teve vezes que outros nóiados estavam bagunçando e pedindo dinheiro lá na integração, e os policia, e os segurança botam pra F... na gente, botam a gente na fossa, tomam o dinheiro da gente, e depois mandam a gente embora.
Jampa Web Jornal - O que você acha de quem trafica drogas?
Maria José - É, são pessoas que fazem o bem a gente, sem eles como a gente teria pedra?
Jampa Web Jornal - O que você espera para sua vida depois que essa reportagem for publicada?
Maria José - Espero encontrar um homem que cuide de mim e dos meus filhos. Isso é o que sempre minha mãe diz pra eu fazer. Tem um coroa que quer que eu vá morar com ele, ele é bom para mim, me dá dinheiro pra eu comprar pedra, manda eu entrar na casa dele, me dá "misturada".(Misturada: Espécie de bebida composta por cachaça ou álcool e ervas variadas). ás vezes me dá "burrinho". Parece que ele gosta de mim, né?
Jampa Web Jornal - E se eles tivessem aceitado morar com você, onde seria a casa de vocês?
Maria José - No quarto que moro, ou na rua.
Jampa Web Jornal - O que você acha a respeito dos governantes não fazerem nada para tirar vocês dessa vida?
Maria José - O que é isso?
Jampa Web Jornal - O que é isso, o quê?
Maria José - Isso que você falou? (Compreendemos a dúvida de Maria José, por isso, entendemos que a pergunta dela se referia aos governantes que citamos em nosso questionamento).
Jampa Web Jornal - Governantes são os políticos de nossa cidade e do nosso estado. Compreendeu agora?
Maria José - Sim, agora entendi. Eles não estão nem aí pra gente, só querem se dar bem e que a gente se F....Tome no C.... é isso que eles querem, que a gente morra mesmo.
Jampa Web Jornal - E a polícia? como trata vocês?
Maria José - As vezes eles batem, xingam, tomam as coisas da gente, mandam a gente embora, fazem perguntas, puxam a ficha da gente, humilham a gente, tratam a gente como lixo. Quem eles pensa que é? Já teve vezes que outros nóiados estavam bagunçando e pedindo dinheiro lá na integração, e os policia, e os segurança botam pra F... na gente, botam a gente na fossa, tomam o dinheiro da gente, e depois mandam a gente embora.
Jampa Web Jornal - O que você acha de quem trafica drogas?
Maria José - É, são pessoas que fazem o bem a gente, sem eles como a gente teria pedra?
Jampa Web Jornal - O que você espera para sua vida depois que essa reportagem for publicada?
Maria José - Espero encontrar um homem que cuide de mim e dos meus filhos. Isso é o que sempre minha mãe diz pra eu fazer. Tem um coroa que quer que eu vá morar com ele, ele é bom para mim, me dá dinheiro pra eu comprar pedra, manda eu entrar na casa dele, me dá "misturada".(Misturada: Espécie de bebida composta por cachaça ou álcool e ervas variadas). ás vezes me dá "burrinho". Parece que ele gosta de mim, né?
Jampa Web Jornal – Me diz uma coisa Maria José, depois daquela reportagem feita por nossos colegas lá na integração, você foi procurada por alguém do Governo, ou por algum outro repórter?
Maria José – Só quem me procura é a morte, ou os homens que querem meter comigo, (fazer sexo) ninguém liga pra mim.
Jampa Web Jornal - Não é bem assim, nós nos importamos sim, não só com você mas também com os outros usuários, tanto é que estamos fazendo essa matéria para denunciar o que está acontecendo e chamar a atenção da sociedade civil e dos políticos.
Uma das coisas mais horripilantes que nos enojaram, foi quando no final da entrevista que fazíamos com Maria José, percebemos que mesmo grávida e em uma situação de dar dó, ainda tem monstros que de alguma forma se aproveitam da fragilidade e dependência química de Maria José, e obtêm até favores sexuais em troca de alguns trocado ou até mesmo em troca de uma pedra de Crack da mais barata que custa R$ 5,00.
Jampa Web Jornal - Não é bem assim, nós nos importamos sim, não só com você mas também com os outros usuários, tanto é que estamos fazendo essa matéria para denunciar o que está acontecendo e chamar a atenção da sociedade civil e dos políticos.
Uma das coisas mais horripilantes que nos enojaram, foi quando no final da entrevista que fazíamos com Maria José, percebemos que mesmo grávida e em uma situação de dar dó, ainda tem monstros que de alguma forma se aproveitam da fragilidade e dependência química de Maria José, e obtêm até favores sexuais em troca de alguns trocado ou até mesmo em troca de uma pedra de Crack da mais barata que custa R$ 5,00.
A entrevista que fizemos com Maria José, nos deixou abalados com a degradante história de vida dela, e com tanta omissão do poder público que insiste em tratar essas pessoas como algo que tem que ser esquecido por todos, banidos da sociedade e largados à própria sorte. Ficou claro também para nós, que a falta de apoio da família já desestruturada, o ciclo vicioso da violência com a qual ela convive desde a sua infância, foram fatores cruciais para que Maria José tenha enveredado nesse mundo sombrio dos "Vivos Mortos".
Nos fez compreender mais profundamente o quanto o Crack escraviza os usuários, quando ao ser questionada sobre o que ela achava dos traficantes, e a resposta foi de fato assustadora e reveladora.
"É, são pessoas que fazem o bem a gente, sem eles como a gente teria pedra?"
São pessoa totalmente reféns dessa praga que está disseminado dependência, sofrimento e morte em um rítimo frenético em todas as classes da sociedade. Essa última afirmação é embasada no registro visual e anotações que fizemos, foram vários carros de luxo que pararam na rua onde estávamos, para que seus ocupantes pudessem comprar a maldita pedra.
Diante de tudo ora exposto nesta reportagem, temos a impressão que os que se omitem em relação a esse gigantesco problema social, encarando-o de forma alheia ou omissa, estão todos na verdade dando um tiro no próprio pé. Os drogados de hoje, poderão se tornar os nossos algozes de amanhã, e a omissão da sociedade e do poder público, só irá agravar este problema que só faz aumentar em proporções meteóricas a cada dia que se passa. Pense sobre isto! e decida de que lado você está.
"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos ante atrocidades sofridas por outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados - Vladimir Herzog"
Com a palavra: A sociedade civil, e o poder Público.
Nos fez compreender mais profundamente o quanto o Crack escraviza os usuários, quando ao ser questionada sobre o que ela achava dos traficantes, e a resposta foi de fato assustadora e reveladora.
"É, são pessoas que fazem o bem a gente, sem eles como a gente teria pedra?"
São pessoa totalmente reféns dessa praga que está disseminado dependência, sofrimento e morte em um rítimo frenético em todas as classes da sociedade. Essa última afirmação é embasada no registro visual e anotações que fizemos, foram vários carros de luxo que pararam na rua onde estávamos, para que seus ocupantes pudessem comprar a maldita pedra.
Diante de tudo ora exposto nesta reportagem, temos a impressão que os que se omitem em relação a esse gigantesco problema social, encarando-o de forma alheia ou omissa, estão todos na verdade dando um tiro no próprio pé. Os drogados de hoje, poderão se tornar os nossos algozes de amanhã, e a omissão da sociedade e do poder público, só irá agravar este problema que só faz aumentar em proporções meteóricas a cada dia que se passa. Pense sobre isto! e decida de que lado você está.
"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos ante atrocidades sofridas por outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados - Vladimir Herzog"
Com a palavra: A sociedade civil, e o poder Público.
Relembre a matéria exibida no dia 02/01/2014:
Jampa Web Jornal
Edição e Reportagem - Jorge Correia/Apoio Técnico: Andrade, Fabiana e Léo Dias.
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