Com medo do fator Lula, oposição volta a mirar em Dilma
Assustada com a força da base de apoio a Lula, os partidos de oposição estão receosos de partir para o ataque contra o ex-presidente e devem centrar fogo na presidente Dilma Rousseff. Nos bastidores, líderes dos principais partidos adversários do governo federal e do PT admitem que a condução coercitiva do ex-presidente abriram uma "brecha" para que ele se apresente como vítima.
Por causa disso, a oposição concordou em focar no impeachment da presidente e na ação que corre contra ela no Tribunal Superior Eleitoral. Segundo a a Folha, esse script prevê ainda que, para perguntas sobre Lula, a resposta será uma só: é um assunto a ser tratado pela polícia e a Justiça. Durante toda a última sexta-feira (4), quando a Lava Jato colocou a Operação Aletheia nas ruas, os principais nomes da oposição trocaram telefonemas e fizeram reuniões para debater a melhor forma de reagir à ação, considerada o momento mais delicado desde o início da crise.
A ordem, portanto, é expressar apoio incondicional às instituições e à Justiça, mas não entrar no "jogo" proposto pelo ex-presidente.
Já nesta segunda-feira (7), a oposição inicia obstrução dos trabalhos na Câmara como forma de pressionar o impeachment e pede ao TSE que incorpore à ação que investiga ilegalidades na reeleição de Dilma os termos da suposta delação premiada do senador Delcídio do Amaral.
"Não vamos comemorar [a ação da PF contra Lula], não vamos tripudiar, vamos aguardar as investigações. E cuidar aqui do que é a política, que é a Dilma. Vamos mostrar que com ela não dá mais", disse o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Discurso semelhante foi feito por Agripino Maia, presidente do DEM. "A questão do Lula não é um assunto político, é policial. Temos que nos concentrar na homologação da delação de Delcídio. Isso pode trazer forças novas à articulação do impeachment", avaliou.
Jampa Web Jornal
Por causa disso, a oposição concordou em focar no impeachment da presidente e na ação que corre contra ela no Tribunal Superior Eleitoral. Segundo a a Folha, esse script prevê ainda que, para perguntas sobre Lula, a resposta será uma só: é um assunto a ser tratado pela polícia e a Justiça. Durante toda a última sexta-feira (4), quando a Lava Jato colocou a Operação Aletheia nas ruas, os principais nomes da oposição trocaram telefonemas e fizeram reuniões para debater a melhor forma de reagir à ação, considerada o momento mais delicado desde o início da crise.
A ordem, portanto, é expressar apoio incondicional às instituições e à Justiça, mas não entrar no "jogo" proposto pelo ex-presidente.
Já nesta segunda-feira (7), a oposição inicia obstrução dos trabalhos na Câmara como forma de pressionar o impeachment e pede ao TSE que incorpore à ação que investiga ilegalidades na reeleição de Dilma os termos da suposta delação premiada do senador Delcídio do Amaral.
"Não vamos comemorar [a ação da PF contra Lula], não vamos tripudiar, vamos aguardar as investigações. E cuidar aqui do que é a política, que é a Dilma. Vamos mostrar que com ela não dá mais", disse o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Discurso semelhante foi feito por Agripino Maia, presidente do DEM. "A questão do Lula não é um assunto político, é policial. Temos que nos concentrar na homologação da delação de Delcídio. Isso pode trazer forças novas à articulação do impeachment", avaliou.
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