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Contrário ao impeachment de Dilma, Collor se desfilia do PTB

Em rede social, ele diz que decisão se deve a 'rumo partidário diverso'. Presidente nacional da sigla disse que governo de Dilma 'acabou'. Afirmação que diverge do entendimento do senador Fernando Collor de Melo.

O senador Fernando Collor se desfiliou do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e ficou sem partido. A decisão foi tomada na última quinta-feira (17), segundo sua assessoria de imprensa. De acordo com publicação no perfil de Collor no Facebook, a desfiliação ocorreu devido ao “rumo partidário diverso, adotado nacionalmente pelo PTB”.

Em nota, divulgada na madrugada de quinta-feira, a presidente nacional do PTB, deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), pediu unidade de parlamentares da sigla e afirmou que o governo da presidente Dilma Rousseff “acabou” e "não tem mais condições morais de continuar".

“Diante de rumo partidário diverso, adotado nacionalmente pelo PTB, o senador Fernando Collor tomou a iniciativa de formalizar sua desfiliação do Partido, fato inclusive já registrado no site oficial da agremiação”, diz a publicação no perfil de Collo no Facebook.

A postagem também diz que Collor analisa convites feitos por outros partidos, mas que não tem pressa para escolher nova sigla. “Sem urgência dos prazos para nova filiação, pelo fato de ser senador da República, Collor examina com tranquilidade os convites já recebidos. O objetivo é optar programaticamente por um novo partido que esteja identificado com o seu pensamento de Estado e com sua visão social”, diz a nota.

Collor na Lava Jato
Collor é um dos políticos investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da operação Lava Jato. De acordo com o Ministério Público Federal, Collor cometeu crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele teria recebido R$ 26 milhões por favorecer empresas em contratos com a BR Distribuidora. O senador nega o conteúdo das investigações.

Em depoimento de delação premiada, o doleiro Alberto Yousseff disse que Collor recebeu R$ 3 milhões em propina. O dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, disse que pagou R$ 20 milhões a Collor, entre os anos de 2010 e 2012, em troca da influência do senador em negócios com a BR Distribuidora.

Collor presidia o diretório estadual do PTB em Alagoas, que agora é presidido pelo deputado estadual, recém-filiado ao partido, Antônio Albuquerque.

Outras desfiliações
Collor não foi o único senador a deixar o partido nas últimas semanas. Vários deles trocaram de siglas por diferentes motivos. Hélio José saiu do Partido da Mulher Brasileira (PMB) e seguiu para o PMDB. Reguffe e Cristovam Buarque, ambos do Distrito Federal, deixaram o PDT. Reguffe está sem partido e Cristovam se filiou ao PPS. Ricardo Ferraço, do Espírito Santo, que era do PMDB e estava sem partido, filiou-se ao PSDB. O senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) se desfiliou do PT.

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Fonte: G1/Foto: Reprodução/Facebook do senador

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