Dominação pela ignorância
Quanto mais vejo a movimentação social, econômica, política, que ocorre no Brasil, mais me convenço de que necessitamos, com a maior urgência, de um grande plano nacional pela Educação – um projeto que pertença ao País e não seja apenas do governo ou de partidos políticos.
Insisto nisso há tempos e no entanto nunca vejo esse tema na pauta das prioridades nacionais. Todos os esforços e avanços que obtemos esbarram ou ficam minimizados diante da ausência da uma política nacional de educação que garanta a sustentação do conquistado e, mais do que isso, o avanço para novas etapas, alicerçados no conhecimento e no grau de participação da população.
Atualmente temos o inverso. A maioria do povo é apartada dos temas e das prioridades nacionais, que estão voltados para atender aos interesses dos partidos políticos, dos governantes, dos privilegiados e encastelados no poder, à custa do voto dessa mesma população, que não é agente ativa na decisão e na formulação dos caminhos do próprio País.
Vivemos num circulo vicioso que funciona como âncora ao efetivo desenvolvimento brasileiro. Sempre estamos nos arremedos, nos quases, nos por pouco.
Um partido político e seus aliados chegam ao poder pelo voto popular, conquistado com promessas e seduções constantes, em campanhas ricas, embora vazias de conteúdo, e políticas públicas que possam vir a ser efetivadas. As famosas promessas de campanha raramente se tornam realidade.
Empossados, os eleitos passam a viver em função da próxima eleição e adotam medidas que possam manter cativos e seduzidos, em total dependência, os mesmos eleitores que neles votaram e que se tornam elos neste círculo vicioso, uma vez que tudo será feito para sinalizar melhoria, enquanto o objetivo final sempre é a conquista da reeleição para permanência do mesmo grupo no pode – mandando nos cofres públicos.
Esse vício é uma praga que condena o País a se manter, permanentemente, no estágio de nação “em desenvolvimento”, quando já deveria ter chegado ao quadro dos “desenvolvidos”.
A visão míope, do ponto de vista dos verdadeiros interesses pátrios, predomina nas esferas do poder público. Pensa-se grande quanto ao ataque ao bem público, ao tesouro nacional, aos esquemas de desvio de dinheiro e ao aparelhamento; mas pensa-se pequeno em relação a dar ao povo condições educacionais (começando pela alfabetização plena) de participar com discernimento da escolha dos destinos nacionais.
A massa vota na esperança, na mentira, na fantasia, na promessa vã. Todos os esforços e comunicações dos que se elegem estão voltados para o gigantesco contingente de eleitores semianalfabetos ou analfabetos funcionais, que acreditam precisar do governo para sobreviver. Eles são mantidos nessa dependência financeira, de sobrevivência e, mesmo, cultural, para que a dominação dos que chegam ao poder publico pelo voto desse mesmo dependente se perpetue.
Com os recursos naturais ainda existentes aqui, com a otencialidade territorial, com aquilo que já se alcançou – embora aquém do possível, bem aquém – falta ao Brasil, para se tornar de fato uma potência mundial, o básico: uma população educada, no sentido da alfabetização plena e também da educação enquanto conjunto de valores e conhecimentos agregados.
Aos detentores do poder, sejam quais forem, não interessa oferecer essa educação ao povo. Sabem os poderosos de plantão que se a população conseguir enxergar o que se passa, discernir a cena política, econômica e social brasileira, ela terá condições de separar o joio do trigo.
Os maus políticos, ou seja, a ampla maioria, irá desaparecer – ou pelo menos diminui– se a população conseguir um dia entender, por exemplo, o que significa o Mensalão, o que é nepotismo, aparelhamento, corrupção…
Hoje em dia, a massa mal consegue ir além de se sentir feliz quando seu ônibus consegue chegar ao destino em menos de duas horas. Ou quando tem algumas latas de água na cisterna. Com todo respeito.
Jampa Web Jorna
instituto cidadania
Insisto nisso há tempos e no entanto nunca vejo esse tema na pauta das prioridades nacionais. Todos os esforços e avanços que obtemos esbarram ou ficam minimizados diante da ausência da uma política nacional de educação que garanta a sustentação do conquistado e, mais do que isso, o avanço para novas etapas, alicerçados no conhecimento e no grau de participação da população.
Atualmente temos o inverso. A maioria do povo é apartada dos temas e das prioridades nacionais, que estão voltados para atender aos interesses dos partidos políticos, dos governantes, dos privilegiados e encastelados no poder, à custa do voto dessa mesma população, que não é agente ativa na decisão e na formulação dos caminhos do próprio País.
Vivemos num circulo vicioso que funciona como âncora ao efetivo desenvolvimento brasileiro. Sempre estamos nos arremedos, nos quases, nos por pouco.
Um partido político e seus aliados chegam ao poder pelo voto popular, conquistado com promessas e seduções constantes, em campanhas ricas, embora vazias de conteúdo, e políticas públicas que possam vir a ser efetivadas. As famosas promessas de campanha raramente se tornam realidade.
Empossados, os eleitos passam a viver em função da próxima eleição e adotam medidas que possam manter cativos e seduzidos, em total dependência, os mesmos eleitores que neles votaram e que se tornam elos neste círculo vicioso, uma vez que tudo será feito para sinalizar melhoria, enquanto o objetivo final sempre é a conquista da reeleição para permanência do mesmo grupo no pode – mandando nos cofres públicos.
Esse vício é uma praga que condena o País a se manter, permanentemente, no estágio de nação “em desenvolvimento”, quando já deveria ter chegado ao quadro dos “desenvolvidos”.
A visão míope, do ponto de vista dos verdadeiros interesses pátrios, predomina nas esferas do poder público. Pensa-se grande quanto ao ataque ao bem público, ao tesouro nacional, aos esquemas de desvio de dinheiro e ao aparelhamento; mas pensa-se pequeno em relação a dar ao povo condições educacionais (começando pela alfabetização plena) de participar com discernimento da escolha dos destinos nacionais.
A massa vota na esperança, na mentira, na fantasia, na promessa vã. Todos os esforços e comunicações dos que se elegem estão voltados para o gigantesco contingente de eleitores semianalfabetos ou analfabetos funcionais, que acreditam precisar do governo para sobreviver. Eles são mantidos nessa dependência financeira, de sobrevivência e, mesmo, cultural, para que a dominação dos que chegam ao poder publico pelo voto desse mesmo dependente se perpetue.
Com os recursos naturais ainda existentes aqui, com a otencialidade territorial, com aquilo que já se alcançou – embora aquém do possível, bem aquém – falta ao Brasil, para se tornar de fato uma potência mundial, o básico: uma população educada, no sentido da alfabetização plena e também da educação enquanto conjunto de valores e conhecimentos agregados.
Aos detentores do poder, sejam quais forem, não interessa oferecer essa educação ao povo. Sabem os poderosos de plantão que se a população conseguir enxergar o que se passa, discernir a cena política, econômica e social brasileira, ela terá condições de separar o joio do trigo.
Os maus políticos, ou seja, a ampla maioria, irá desaparecer – ou pelo menos diminui– se a população conseguir um dia entender, por exemplo, o que significa o Mensalão, o que é nepotismo, aparelhamento, corrupção…
Hoje em dia, a massa mal consegue ir além de se sentir feliz quando seu ônibus consegue chegar ao destino em menos de duas horas. Ou quando tem algumas latas de água na cisterna. Com todo respeito.
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