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Em testamento, Bin Laden deixa US$ 29 milhões para financiar a jihad islâmica


Ex-líder da Al-Qaeda queria financiar a guerra santa.

Osama bin Laden pediu em seu testamento que US$ 29 milhões de sua fortuna fossem destinados ao financiamento da jihad, a guerra santa muçulmana.
Esse era o maior desejo de bin Laden, morto em 2 de maio de 2011, em uma operação conduzida pelas forças especiais dos Estados Unidos em Abbottabad, no Paquistão. Seu testamento foi apreendido em sua casa e divulgado nesta terça-feira (1) pela Direção de Inteligência Nacional (ODNI) norte-americana.

De acordo com o texto, escrito à mão, em árabe, bin Laden queria que a maior parte de sua fortuna financiasse a jihad depois de sua morte. "Recebi US$ 12 milhões do meu irmão Abu Bakir Muhammad bin Laden, em nome da bin Laden Companhia de Investimentos, com sede no Sudão, e espero que meus irmãos, irmãs e tias maternas cumpram minha vontade e invistam todo esse dinheiro na jihad e na causa de Alá (Deus)", diz o testamente, que explica de onde vem parte da fortuna do ex-líder da Al Qaeda. Bin Laden também deixou definidas as quantidades que deveriam ser repassadas à sua família, incluindo heranças em ouro e bens.

Os documentos encontrados na casa de bin Laden pela equipe dos Navy Seal mostram ainda a preocupação do ex-líder da Al-Qaeda com supostas espionagens dos Estados Unidos. Além de temer ser morto em alguma operação (o que realmente aconteceu), bin Laden suspeitava que uma de suas esposas pudesse ter um microchip instalado nos dentes. Ele relatou seu medo em uma carta enviada ao amigo Shaykh Mahmud depois que sua mulher visitou um dentista no Irã. Algumas cartas também deixam transparecer as divergências entre a cúpula da Al-Qaeda e de outros grupos islâmicos radicais que eram vinculados à organização no Iraque, o que levou finalmente ao surgimento do Estado Islâmico (EI, ex-Isis). Preocupado com a imagem pública da Al-Qaeda, bin Laden queria que a organização transparecesse união. Em algumas outras cartas, bin Laden comenta a chamada "guerra ao terror" levada a cabo pelos Estados Unidos por mais de uma década no Iraque, e compara o país à União Soviética, principalmente com a ocupação do Afeganistão. "De qualquer maneira, temos que esperar um tempo. A vitória chegará com paciência, e isso nós temos", escreveu.

Nascido em Riade, em março de 1957, Osama bin Laden fundou a Al-Qaeda e foi por anos considerado um dos homens mais perigosos e procurados do mundo pelos Estados Unidos, principalmente após o atentado de 11 de setembro contra o World Trade Center. Sua morte ocorreu em uma operação ultrasecreta das forças de elite norte-americanas.

Jampa Web Jornal
Agência ANSA

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