Justiça marca interrogatório de Marcos Valério no Mensalão Tucano
Ex-sócios também devem ser ouvidos em julho. Esquema teria desviado recursos para a campanha de Eduardo Azeredo (PSDB).
O empresário Marcos Valério deve ser interrogado no processo que apura o esquema conhecido como mensalão tucano no dia 1º de julho, segundo o Fórum Lafayete, em Belo Horizonte. A marcação foi feita pela juíza Melissa Pinheiro Costa Lage Giovanardi, da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte.
De acordo com o Ministério Público Estadual, o esquema teria desviado recursos para a campanha eleitoral de Eduardo Azeredo (PSDB), que concorria à reeleição ao governo do estado, em 1998. Todos os acusados têm negado ligação com o caso.
Para o mesmo dia, também estão com interrogatórios marcados os ex-sócios de Valério nas agências DNA e SMPeB Ramon Hollerbach e Cristiano Paz.
A magistrada desmembrou o processo em três autos para ouvir separadamente os réus com base nos cargos que eles exerciam na época. As datas marcadas são 20 de maio e 10 de junho. Este processo tem seis réus: Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Eduardo Pereira Guedes Neto, Lauro Wilson de Lima Filho e Renato Caporalli.
No mesmo despacho, a juíza também extinguiu o processo do ex-empresário e réu Fernando Moreira Soares, morto em 8 de outubro do ano passado. Na época do esquema, ele era diretor da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).
Em dezembro do ano passado, o ex-deputado federal e ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (PSDB) foi condenado, em primeira instância, a 20 anos e 10 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Azeredo não foi preso, pois pode recorrer em liberdade.
Outros processos do mensalão tucano
Oito réus ainda aguardam a sentença em três processos distintos. São eles o secretário de Estado de Fazenda de Minas Gerais, José Afonso Bicalho, o ex-senador Clésio Andrade, Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Eduardo Pereira Guedes Neto, Lauro Wilson de Lima Filho e Renato Caporalli. Todos os acusados têm negado ligação com o caso.
De acordo com o Ministério Público Federal, o Iron Biker recebeu, através da SMP&B Comunicação, de Marcos Valério, R$ 500 mil em cinco cheques através de cinco braços do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), o Bemge S/A Administradora Geral, a Financeira Bemge S/A, o Bemge Administradora de Cartões de Crédito Ltda, o Bemge Seguradora S/A e o Bemge Distribuidora de Valores Mobiliários S/A.
Bicalho, que à época dos crimes era dirigente do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), declarou que autorizou somente uma cota de patrocínio de R$ 100 mil através da Bemge Distribuidora. Bicalho disse não ter dado autorização para os outros R$ 400 mil apontados pelo MPF. O patrocínio dos R$ 100 mil, segundo o ex-dirigente, estava dentro do escopo da nova estratégia de comunicação do banco e que, por isso, foi autorizado por ele.
O ex-senador Clésio Andrade também é julgado separadamente. Andrade responde pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato – “ambos absolutamente improcedentes”, de acordo com a defesa.
O Fórum Lafayette afirma que os processos, embora nunca tenham ficado parados, têm peculiaridades, como complexidade, extenso número de réus, advogados e testemunhas. Alega também que tem garantir todos recursos da defesa e se assegurar para que não seja alegada nenhuma nulidade processual.
Jampa Web Jornal
Fonte: G1/BH / Foto: Futura Press
O empresário Marcos Valério deve ser interrogado no processo que apura o esquema conhecido como mensalão tucano no dia 1º de julho, segundo o Fórum Lafayete, em Belo Horizonte. A marcação foi feita pela juíza Melissa Pinheiro Costa Lage Giovanardi, da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte.
De acordo com o Ministério Público Estadual, o esquema teria desviado recursos para a campanha eleitoral de Eduardo Azeredo (PSDB), que concorria à reeleição ao governo do estado, em 1998. Todos os acusados têm negado ligação com o caso.
Para o mesmo dia, também estão com interrogatórios marcados os ex-sócios de Valério nas agências DNA e SMPeB Ramon Hollerbach e Cristiano Paz.
A magistrada desmembrou o processo em três autos para ouvir separadamente os réus com base nos cargos que eles exerciam na época. As datas marcadas são 20 de maio e 10 de junho. Este processo tem seis réus: Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Eduardo Pereira Guedes Neto, Lauro Wilson de Lima Filho e Renato Caporalli.
No mesmo despacho, a juíza também extinguiu o processo do ex-empresário e réu Fernando Moreira Soares, morto em 8 de outubro do ano passado. Na época do esquema, ele era diretor da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).
Em dezembro do ano passado, o ex-deputado federal e ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (PSDB) foi condenado, em primeira instância, a 20 anos e 10 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Azeredo não foi preso, pois pode recorrer em liberdade.
Outros processos do mensalão tucano
Oito réus ainda aguardam a sentença em três processos distintos. São eles o secretário de Estado de Fazenda de Minas Gerais, José Afonso Bicalho, o ex-senador Clésio Andrade, Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Eduardo Pereira Guedes Neto, Lauro Wilson de Lima Filho e Renato Caporalli. Todos os acusados têm negado ligação com o caso.
De acordo com o Ministério Público Federal, o Iron Biker recebeu, através da SMP&B Comunicação, de Marcos Valério, R$ 500 mil em cinco cheques através de cinco braços do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), o Bemge S/A Administradora Geral, a Financeira Bemge S/A, o Bemge Administradora de Cartões de Crédito Ltda, o Bemge Seguradora S/A e o Bemge Distribuidora de Valores Mobiliários S/A.
Bicalho, que à época dos crimes era dirigente do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), declarou que autorizou somente uma cota de patrocínio de R$ 100 mil através da Bemge Distribuidora. Bicalho disse não ter dado autorização para os outros R$ 400 mil apontados pelo MPF. O patrocínio dos R$ 100 mil, segundo o ex-dirigente, estava dentro do escopo da nova estratégia de comunicação do banco e que, por isso, foi autorizado por ele.
O ex-senador Clésio Andrade também é julgado separadamente. Andrade responde pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato – “ambos absolutamente improcedentes”, de acordo com a defesa.
O Fórum Lafayette afirma que os processos, embora nunca tenham ficado parados, têm peculiaridades, como complexidade, extenso número de réus, advogados e testemunhas. Alega também que tem garantir todos recursos da defesa e se assegurar para que não seja alegada nenhuma nulidade processual.
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Fonte: G1/BH / Foto: Futura Press
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