A misoginia e o desrespeito na capa da IstoÉ
A IstoÉ atesta que a presidenta da República está desequilibrada e não pode mais governar; é a misoginia e o desrespeito em seus detalhes mais sórdidos e cruéis
Não havendo nada que possa comprometer o caráter e a biografia da presidenta Dilma, a revista IstoÉ se lança numa empreitada desrespeitosa e mais uma vez desavergonhada.
Nesta última edição, a IstoÉ quer mostrar aos brasileiros que a Dilma não está bem. É muito mais do que isso. A publicação da Editora 3 ultrapassa os limites do bom senso ao fazer ilações sobre a sanidade mental da presidenta da República.
Dilma é representada nesta matéria como uma desequilibrada e que está prestes a enlouquecer. Antes, comparam-na com D. Maria, a Louca, rainha de Portugal.
O título da matéria é extremamente sugestivo: “Uma presidente fora de si”. Quem assina esta excrecência são os jornalistas Sérgio Pardellas e Débora Bergamasco.
Não se pode esperar outra coisa vinda de uma revista como a IstoÉ.
Este nos parece ser o país do achincalhe onde a mídia tem o poder e o direito incontestável de sobrepujar a honra de qualquer pessoa, até mesmo do seu maior mandatário.
Dilma aparece com vilã, desequilibrada, inidônea e tudo o mais que pese contra a sua dignidade. São as vestes maltrapilhas que a mídia lhe oferece para forçar um personagem inexistente.
É como se se dissesse: “É hora de finalizarmos esta história com o desfecho mais adequado: Dilma não tem condições emocionais de dirigir o Brasil”.
Porque é mulher?
As mulheres reivindicam espaço na sociedade, mas certamente foram as primeiras a repetir o mantra de que a Dilma não suportaria o peso do cargo ou que está acabada ou ainda que não tenha a mesma capacidade para domar a crise, como um homem.
Isso é misoginia e um profundo desrespeito à presidenta da República como nunca se viu antes; chega a ser criminoso.
De novo a velha mídia vai testando os ânimos já exaltados com tanta pressão. À beira do precipício, publicações não veem outra saída senão escandalizar.
E sobre o chão, de onde e para onde não se pode mais descer, a IstoÉ invariavelmente vai para o lixo onde se acumulam e se decompõem objetos sem serventia.
Jampa Web Jornal
Fonte: Nosssa Política / Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Não havendo nada que possa comprometer o caráter e a biografia da presidenta Dilma, a revista IstoÉ se lança numa empreitada desrespeitosa e mais uma vez desavergonhada.
Nesta última edição, a IstoÉ quer mostrar aos brasileiros que a Dilma não está bem. É muito mais do que isso. A publicação da Editora 3 ultrapassa os limites do bom senso ao fazer ilações sobre a sanidade mental da presidenta da República.
Dilma é representada nesta matéria como uma desequilibrada e que está prestes a enlouquecer. Antes, comparam-na com D. Maria, a Louca, rainha de Portugal.
O título da matéria é extremamente sugestivo: “Uma presidente fora de si”. Quem assina esta excrecência são os jornalistas Sérgio Pardellas e Débora Bergamasco.
Não se pode esperar outra coisa vinda de uma revista como a IstoÉ.
Este nos parece ser o país do achincalhe onde a mídia tem o poder e o direito incontestável de sobrepujar a honra de qualquer pessoa, até mesmo do seu maior mandatário.
Dilma aparece com vilã, desequilibrada, inidônea e tudo o mais que pese contra a sua dignidade. São as vestes maltrapilhas que a mídia lhe oferece para forçar um personagem inexistente.
É como se se dissesse: “É hora de finalizarmos esta história com o desfecho mais adequado: Dilma não tem condições emocionais de dirigir o Brasil”.
Porque é mulher?
As mulheres reivindicam espaço na sociedade, mas certamente foram as primeiras a repetir o mantra de que a Dilma não suportaria o peso do cargo ou que está acabada ou ainda que não tenha a mesma capacidade para domar a crise, como um homem.
Isso é misoginia e um profundo desrespeito à presidenta da República como nunca se viu antes; chega a ser criminoso.
De novo a velha mídia vai testando os ânimos já exaltados com tanta pressão. À beira do precipício, publicações não veem outra saída senão escandalizar.
E sobre o chão, de onde e para onde não se pode mais descer, a IstoÉ invariavelmente vai para o lixo onde se acumulam e se decompõem objetos sem serventia.
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Fonte: Nosssa Política / Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
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