#NãoVaiTerGolpe: MST e CUT bloqueiam rodovias em protesto contra o impeachment
Manifestantes da Central Única dos Trabalhadores interditaram a rodovia dos Imigrantes, em São Paulo; no Mato Grosso do Sul, os sem-terra bloquearam três estradas federais.
Cerca de 1500 manifestantes marcham em São Miguel do Iguaçu e abrem o pedágio da PR-277.
Manifestantes ligados ao MST, à CUT e a diversos movimentos sociais bloquearam rodovias em pelo menos 16 Estados na manhã desta sexta-feira (15), em protesto contra o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O MST tem aproveitado os atos para lembrar os 20 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, quando 21 trabalhadores rurais foram assassinados no Pará.
Militantes da Central Única dos Trabalhadores interditaram no início da manhã desta sexta a rodovia dos Imigrantes na altura de Diadema para protestar contra o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O ato começou pouco antes das 7h e foi encerrado por volta das 8h, de acordo com a concessionária Ecovias. Os motoristas enfrentavam 5 km de congestionamento no horário.
Outro grupo fechou a rodovia Washington Luís no sentido capital na altura do km 228, em São Carlos (SP). Os manifestantes montaram um bloqueio nas proximidades da entrada para a avenida Getúlio Vargas por volta das 7h20 e só saíram meia hora depois. A rodovia Anhanguera, foi bloqueada por 150 sem-terra no km 313, em Ribeirão Preto. Também aconteceram paralisações na rodovia Marechal Rondon, em Andradina; Francisco Alves Negrão e Salvador Rufino Oliveira Negro, em Itaberá.
O ato tem o objetivo de relembrar o Massacre de Eldorado dos Carajás (PA), ocorrido em 17 de abril de 1996, quando 21 sem-terra foram assassinados enquanto participavam de uma manifestação exigindo reforma agrária.
Na cidade de São Paulo, manifestantes bloquearam a marginal Tietê chegou a ser totalmente fechada pouco antes das 7h40 no sentido Castello Branco perto da ponte do Tatuapé, e foi liberada às 8h50. Também houve protestos no Viaduto do Chá, no centro, na avenida Paulista, onde três faixas foram bloqueadas no sentido Paraíso. Na ponte das Bandeiras, os manifestantes estenderam uma faixa com a frase: Fora Cunha, em referência ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
O MST também apoiou um protesto na avenida Cupecê, às 8h: os manifestantes atearam fogo em pneus para bloquear o fluxo de carros. Houve repressão policial, mas os manifestantes foram em marcha. A manifestação teve o apoio da Consulta Popular, pelo Levante da Juventude, pelo Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), pelo Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) e pela Central de Movimentos Populares (CMP).
Em Minas Gerais, cerca de 300 sem-terra trancaram a BR-116, no município de Governador Valadares. Outros 200 sem-terra fecharam a BR-050 na altura de Uberlândia. A BR 153 foi bloqueada na altura de Montes Claros.
No Rio de Janeiro, cerca de 300 sem-terra trancaram a rodovia Dutra na altura de Piraí (RJ).
No Paraná, sindicalistas e integrantes do MST e de outros movimentos sociais bloquearam por duas horas na manhã desta sexta-feira a BR-277 entre Curitiba e Campo Largo, na altura do km 100. Eles também liberaram pedágios em Carambei, Mauá da Serra, Nova Laranjeiras, Cascavel, Curitiba, São Miguel do Iguaçu e Jacarezinho.
Na Bahia, o MST e membros de sindicatos fecharam a BR-324, a BA-093 e a Via Parafuso.
Em Sergipe, os sem-terra montaram cinco bloqueios: três trechos na BR 10, na entrada da cidade de Cristinápolis, trevo de Pedra Branca, no município de Laranjeiras, e no Povoado Cruz da Donzela, localizado no município de Malha dos Bois. Os outros dois pontos foram em rodovias estaduais, no município de Simão Dias e no trevo de Vaca Serrada, no alto Sertão sergipano.
Em Pernambuco, o MST promoveu interdições na BR-101 em Goiana, na BR-316, em Petrolândia, na BR-408, em Paudalho e na BR-423, em Águas Belas.
No Piauí, integrantes do MST fecharam por cerca de uma hora a BR-316, em Teresina.
Em Mato Grosso, os sem-terra fecharam três rodovias: a BR-174, em Cáceres, a BR-364, em Jaciara, e a BR-070, em Cáceres.
Em Mato Grosso do Sul o MST bloqueou o trânsito no km 403 da BR-262, em Terenos, e no km 29 da BR-163, em Mundo Novo. Também houve manifestações de trabalhadores rurais na BR-163, em Anhanduí, e na BR-267, em Nova Andradina.
Em Alagoas, 20 trechos de rodovias em todo o Estado foram bloqueados pelo MST, com o apoio de outros movimentos do campo, nos municípios de Teotônio Vilela, Junqueiro, Atalaia, Flexeiras e Joaquim Gomes, Delmiro Gouveia, Olho d’Água do Casado, Piranhas, Girau do Ponciano, Cajueiro, Novo Lino, União dos Palmares, Murici, Campo Alegre, Maragogi, Matriz do Camaragibe, São Luiz do Quitunde e em Porto Calvo.
Em Porto Alegre (RS), cerca de 2 mil trabalhadores rurais realizaram uma Marcha da Agricultura Familiar e Camponesa Contra o Golpe, em Defesa da Democracia e dos Direitos da Classe Trabalhadora.
Em Santa Catarina, cerca de 400 Sem Terra bloquearam a SC 467 próximo ao município de Abelardo Luz. Outros 300 trabalhadores bloquearam o pedágio na BR 116 no município de Correia Pinto.
No Pará, 1.200 manifestantes ocuparam a pista no local do Massacre de Eldorados dos Carajás. Os jovens protestaram contra a impunidade, que completa 20 anos no próximo dia 17.
No Distrito Federal, cerca de mil militantes do MST e Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) realizaram protesto em frente à Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
Jampa Web Jornal
Fonte: Redação/Foto: Geani Souza/MST
Cerca de 1500 manifestantes marcham em São Miguel do Iguaçu e abrem o pedágio da PR-277.
Manifestantes ligados ao MST, à CUT e a diversos movimentos sociais bloquearam rodovias em pelo menos 16 Estados na manhã desta sexta-feira (15), em protesto contra o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O MST tem aproveitado os atos para lembrar os 20 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, quando 21 trabalhadores rurais foram assassinados no Pará.
Militantes da Central Única dos Trabalhadores interditaram no início da manhã desta sexta a rodovia dos Imigrantes na altura de Diadema para protestar contra o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O ato começou pouco antes das 7h e foi encerrado por volta das 8h, de acordo com a concessionária Ecovias. Os motoristas enfrentavam 5 km de congestionamento no horário.
Outro grupo fechou a rodovia Washington Luís no sentido capital na altura do km 228, em São Carlos (SP). Os manifestantes montaram um bloqueio nas proximidades da entrada para a avenida Getúlio Vargas por volta das 7h20 e só saíram meia hora depois. A rodovia Anhanguera, foi bloqueada por 150 sem-terra no km 313, em Ribeirão Preto. Também aconteceram paralisações na rodovia Marechal Rondon, em Andradina; Francisco Alves Negrão e Salvador Rufino Oliveira Negro, em Itaberá.
O ato tem o objetivo de relembrar o Massacre de Eldorado dos Carajás (PA), ocorrido em 17 de abril de 1996, quando 21 sem-terra foram assassinados enquanto participavam de uma manifestação exigindo reforma agrária.
Na cidade de São Paulo, manifestantes bloquearam a marginal Tietê chegou a ser totalmente fechada pouco antes das 7h40 no sentido Castello Branco perto da ponte do Tatuapé, e foi liberada às 8h50. Também houve protestos no Viaduto do Chá, no centro, na avenida Paulista, onde três faixas foram bloqueadas no sentido Paraíso. Na ponte das Bandeiras, os manifestantes estenderam uma faixa com a frase: Fora Cunha, em referência ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
O MST também apoiou um protesto na avenida Cupecê, às 8h: os manifestantes atearam fogo em pneus para bloquear o fluxo de carros. Houve repressão policial, mas os manifestantes foram em marcha. A manifestação teve o apoio da Consulta Popular, pelo Levante da Juventude, pelo Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), pelo Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) e pela Central de Movimentos Populares (CMP).
Em Minas Gerais, cerca de 300 sem-terra trancaram a BR-116, no município de Governador Valadares. Outros 200 sem-terra fecharam a BR-050 na altura de Uberlândia. A BR 153 foi bloqueada na altura de Montes Claros.
No Rio de Janeiro, cerca de 300 sem-terra trancaram a rodovia Dutra na altura de Piraí (RJ).
No Paraná, sindicalistas e integrantes do MST e de outros movimentos sociais bloquearam por duas horas na manhã desta sexta-feira a BR-277 entre Curitiba e Campo Largo, na altura do km 100. Eles também liberaram pedágios em Carambei, Mauá da Serra, Nova Laranjeiras, Cascavel, Curitiba, São Miguel do Iguaçu e Jacarezinho.
Na Bahia, o MST e membros de sindicatos fecharam a BR-324, a BA-093 e a Via Parafuso.
Em Sergipe, os sem-terra montaram cinco bloqueios: três trechos na BR 10, na entrada da cidade de Cristinápolis, trevo de Pedra Branca, no município de Laranjeiras, e no Povoado Cruz da Donzela, localizado no município de Malha dos Bois. Os outros dois pontos foram em rodovias estaduais, no município de Simão Dias e no trevo de Vaca Serrada, no alto Sertão sergipano.
Em Pernambuco, o MST promoveu interdições na BR-101 em Goiana, na BR-316, em Petrolândia, na BR-408, em Paudalho e na BR-423, em Águas Belas.
No Piauí, integrantes do MST fecharam por cerca de uma hora a BR-316, em Teresina.
Em Mato Grosso, os sem-terra fecharam três rodovias: a BR-174, em Cáceres, a BR-364, em Jaciara, e a BR-070, em Cáceres.
Em Mato Grosso do Sul o MST bloqueou o trânsito no km 403 da BR-262, em Terenos, e no km 29 da BR-163, em Mundo Novo. Também houve manifestações de trabalhadores rurais na BR-163, em Anhanduí, e na BR-267, em Nova Andradina.
Em Alagoas, 20 trechos de rodovias em todo o Estado foram bloqueados pelo MST, com o apoio de outros movimentos do campo, nos municípios de Teotônio Vilela, Junqueiro, Atalaia, Flexeiras e Joaquim Gomes, Delmiro Gouveia, Olho d’Água do Casado, Piranhas, Girau do Ponciano, Cajueiro, Novo Lino, União dos Palmares, Murici, Campo Alegre, Maragogi, Matriz do Camaragibe, São Luiz do Quitunde e em Porto Calvo.
Em Porto Alegre (RS), cerca de 2 mil trabalhadores rurais realizaram uma Marcha da Agricultura Familiar e Camponesa Contra o Golpe, em Defesa da Democracia e dos Direitos da Classe Trabalhadora.
Em Santa Catarina, cerca de 400 Sem Terra bloquearam a SC 467 próximo ao município de Abelardo Luz. Outros 300 trabalhadores bloquearam o pedágio na BR 116 no município de Correia Pinto.
No Pará, 1.200 manifestantes ocuparam a pista no local do Massacre de Eldorados dos Carajás. Os jovens protestaram contra a impunidade, que completa 20 anos no próximo dia 17.
No Distrito Federal, cerca de mil militantes do MST e Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) realizaram protesto em frente à Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
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Fonte: Redação/Foto: Geani Souza/MST
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