O problema não é a Coalizão governista, e sim a Colisão entre a base 'aliada' e o governo
Imputar apenas à Dilma ou ao PT a crise e caos de lama em que o Brasil está mergulhado, é no mínimo incoerente com a realidade dos fatos.
Não podemos aceitar que a massa Brasileira seja manipulada ou influenciada por interesses escusos de políticos e das mídias golpistas, que apenas agem em prol do seus interesses pessoais, desprezando não só o povo Brasileiro, mas também a constituição. Fala-se muito de corruptos petistas, no entanto, parece que há um consenso geral entre as "forças" escusas deste país, para que muitos nomes sejam poupados do execramento até pela mídia subserviente e sem ética.
O que temos visto nas últimas semanas é muito se falar em crise do chamado Presidencialismo de Coalizão tendo como pano de fundo, principalmente, a relação do governo Dilma com o PMDB.
Ora, sabe-se que o PMDB traz nas veias o DNA do "governismo".
O partido do saudoso Ulisses Guimarães tem sobrevivido politicamente pela sua extraordinária capacidade de ser o "fiel da balança" dos sucessivos governo desde a redemocratização do país.
O grande mérito do PMDB, ou demérito, como queiram, é ser ao mesmo tempo o maior partido do Brasil e ainda assim não ter projeto para o país. Funciona na prática como uma federação de partidos regionais com seus vereadores, prefeitos, governadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores.
De forma paradoxal, a força do PMDB está em justamente em não ter projeto de país, em limitar-se a ser a muleta política para a famigerada, mas necessária, governabilidade.
Nesse sentido, não se trata de acusar o tal Presidencialismo de Coalizão de ser o grande vilão das crises que o país atravessa. Pelo contrário, o Brasil precisa é de mais coalização, de reunião de forças democráticas e republicanas para superar as crises em detrimento de seus interesses pessoais e políticos.
O problema fundamental não está no Presidencialismo de Coalizão em si, mas no modelo, na forma como ele se dá atualmente, ou seja, sustentado num sistema político, partidário e eleitoral que favorece o fisiologismo, a barganha e a chantagem de toda natureza. Não é por acaso que a reforma política é atravancada no Congresso Nacional há décadas, e tendo o PMDB historicamente como maior partido (governista) do parlamento brasileiro.
Enfim, o Brasil precisa inaugurar um novo padrão de relação política entre o executivo e o legislativo. E isso só será possível com uma ampla reforma política que estabeleça um conceito novo sobre o Presidencialismo de Coalizão.
Sem uma reforma política séria, o país continuará regido pelo "Presidencialismo de Colisão", e quem perde com esse modelo de governo é o povo e o país. Trocando em miúdos. O que está em jogo não são os interesses da nação como um todo e sim, os interesses escusos da oposição e de mídias gopistas.
O PMDB agradece se esse modelo se perpetuar ainda mais.
Jampa Web Jornal
Fonte: Brasil 247/Robert Lobato/Edição: Jorge Correia
Não podemos aceitar que a massa Brasileira seja manipulada ou influenciada por interesses escusos de políticos e das mídias golpistas, que apenas agem em prol do seus interesses pessoais, desprezando não só o povo Brasileiro, mas também a constituição. Fala-se muito de corruptos petistas, no entanto, parece que há um consenso geral entre as "forças" escusas deste país, para que muitos nomes sejam poupados do execramento até pela mídia subserviente e sem ética.
O que temos visto nas últimas semanas é muito se falar em crise do chamado Presidencialismo de Coalizão tendo como pano de fundo, principalmente, a relação do governo Dilma com o PMDB.
Ora, sabe-se que o PMDB traz nas veias o DNA do "governismo".
O partido do saudoso Ulisses Guimarães tem sobrevivido politicamente pela sua extraordinária capacidade de ser o "fiel da balança" dos sucessivos governo desde a redemocratização do país.
O grande mérito do PMDB, ou demérito, como queiram, é ser ao mesmo tempo o maior partido do Brasil e ainda assim não ter projeto para o país. Funciona na prática como uma federação de partidos regionais com seus vereadores, prefeitos, governadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores.
De forma paradoxal, a força do PMDB está em justamente em não ter projeto de país, em limitar-se a ser a muleta política para a famigerada, mas necessária, governabilidade.
Nesse sentido, não se trata de acusar o tal Presidencialismo de Coalizão de ser o grande vilão das crises que o país atravessa. Pelo contrário, o Brasil precisa é de mais coalização, de reunião de forças democráticas e republicanas para superar as crises em detrimento de seus interesses pessoais e políticos.
O problema fundamental não está no Presidencialismo de Coalizão em si, mas no modelo, na forma como ele se dá atualmente, ou seja, sustentado num sistema político, partidário e eleitoral que favorece o fisiologismo, a barganha e a chantagem de toda natureza. Não é por acaso que a reforma política é atravancada no Congresso Nacional há décadas, e tendo o PMDB historicamente como maior partido (governista) do parlamento brasileiro.
Enfim, o Brasil precisa inaugurar um novo padrão de relação política entre o executivo e o legislativo. E isso só será possível com uma ampla reforma política que estabeleça um conceito novo sobre o Presidencialismo de Coalizão.
Sem uma reforma política séria, o país continuará regido pelo "Presidencialismo de Colisão", e quem perde com esse modelo de governo é o povo e o país. Trocando em miúdos. O que está em jogo não são os interesses da nação como um todo e sim, os interesses escusos da oposição e de mídias gopistas.
O PMDB agradece se esse modelo se perpetuar ainda mais.
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Fonte: Brasil 247/Robert Lobato/Edição: Jorge Correia
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