Situação está mudando no Congresso a favor do governo, diz Lindbergh
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse nesta quinta-feira (31) que a correlação de forças, tanto na Câmara quanto no Senado, está mudando a favor do governo. Ele participou do Ato pela Democracia, contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no Largo da Carioca, no centro do Rio.
“Está mudando a favor da gente na Câmara e no Senado. Na Câmara hoje não tem voto para aprovar o impeachment. O Lula entrou em campo, conversou com os partidos, vai ter uma mudança ministerial, mudando a base parlamentar. Acho que foi importante a gente não ficar refém do PMDB. O Temer acabou dando um tiro no pé”, disse Lindbergh, após discursar no ato.
Segundo o senador, parte do próprio PMDB deverá votar com o governo. “Nós achamos que teremos de 20 a 25 deputados votando com a gente. E no Senado, a correlação de forças é melhor do que na Câmara”.
O presidente estadual do PT no Rio, Washington Quaquá, frisou que o clima na Câmara é de barrar o golpe. “O golpe vai ser barrado nas ruas e pelos votos dos deputados na Câmara. A rua tem que continuar exigindo Fora Cunha e exigindo mudanças e o aprofundamento de reformas no Brasil. A rua não pode parar”, disse Quaquá, que é prefeito de Maricá.
O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), sustentou que, se não houver respeito ao que está previsto na Constituição e se não for demonstrado crime de responsabilidade, trata-se de golpe. “Em 31 de março de 1964, o que estava nas ruas eram os tanques, as baionetas, os assassinos. Agora, 52 anos depois, quem está na rua é o povo, para barrar um novo golpe. E, até o dia da votação do impeachment, nossa mobilização tem que continuar”, discursou Wadih.
Também discursou no ato contra o impeachment o integrante da coordenação estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Marcelo Durão. Segundo ele, se a tentativa de impeachment contra a presidenta Dilma for bem sucedida, não haverá condições políticas para se governar o país.
“Estamos colocando toda a nossa militância, nossa trajetória de luta, em defesa da democracia. Não concordamos com muitas das linhas econômicas e da perda de direitos que vêm acontecendo neste governo, mas achamos que o processo que está acontecendo é ilegítimo, é um golpe que a direita está organizando. [Se o golpe acontecer] a gente vai deixar este governo que vier infernal, vamos nos colocar nas ruas. A pauta reacionária vai vir com muito mais força, então a gente vai ter que estar presente e muito mais forte nas ruas”, disse o líder do MST.
Jampa Web Jornal
Fonte: Agência Brasil/Foto: Agência Senado
“Está mudando a favor da gente na Câmara e no Senado. Na Câmara hoje não tem voto para aprovar o impeachment. O Lula entrou em campo, conversou com os partidos, vai ter uma mudança ministerial, mudando a base parlamentar. Acho que foi importante a gente não ficar refém do PMDB. O Temer acabou dando um tiro no pé”, disse Lindbergh, após discursar no ato.
Segundo o senador, parte do próprio PMDB deverá votar com o governo. “Nós achamos que teremos de 20 a 25 deputados votando com a gente. E no Senado, a correlação de forças é melhor do que na Câmara”.
O presidente estadual do PT no Rio, Washington Quaquá, frisou que o clima na Câmara é de barrar o golpe. “O golpe vai ser barrado nas ruas e pelos votos dos deputados na Câmara. A rua tem que continuar exigindo Fora Cunha e exigindo mudanças e o aprofundamento de reformas no Brasil. A rua não pode parar”, disse Quaquá, que é prefeito de Maricá.
O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), sustentou que, se não houver respeito ao que está previsto na Constituição e se não for demonstrado crime de responsabilidade, trata-se de golpe. “Em 31 de março de 1964, o que estava nas ruas eram os tanques, as baionetas, os assassinos. Agora, 52 anos depois, quem está na rua é o povo, para barrar um novo golpe. E, até o dia da votação do impeachment, nossa mobilização tem que continuar”, discursou Wadih.
Também discursou no ato contra o impeachment o integrante da coordenação estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Marcelo Durão. Segundo ele, se a tentativa de impeachment contra a presidenta Dilma for bem sucedida, não haverá condições políticas para se governar o país.
“Estamos colocando toda a nossa militância, nossa trajetória de luta, em defesa da democracia. Não concordamos com muitas das linhas econômicas e da perda de direitos que vêm acontecendo neste governo, mas achamos que o processo que está acontecendo é ilegítimo, é um golpe que a direita está organizando. [Se o golpe acontecer] a gente vai deixar este governo que vier infernal, vamos nos colocar nas ruas. A pauta reacionária vai vir com muito mais força, então a gente vai ter que estar presente e muito mais forte nas ruas”, disse o líder do MST.
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Fonte: Agência Brasil/Foto: Agência Senado
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