FIM DO 13º SALÁRIO: Em vídeo, Vice de Bolsonaro defende fim do 13º salário e férias
Seguindo a linha de Jair Bolsonaro (PSL), que diz que se eleito o trabalhador deverá escolher entre ter menos direitos e mais empregos, o seu vice na chapa, general Hamilton Mourão (PRTB), defendeu a extinção do pagamento de 13º salário e de adicional de férias aos trabalhadores.
A declaração foi feita durante palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, na última terça-feira (25), e divulgada pela revista Veja. De acordo com a revista, o militar chamou os direitos trabalhistas de “jabuticabas” e defendeu uma “implementação séria da reforma trabalhista”.
“Temos algumas jabuticabas que a gente sabe que é uma mochila nas costas de todo empresário. Jabuticabas brasileiras: 13º salário. Se a gente arrecada doze, como é que nós pagamos treze? É complicado, e é o único lugar em que a pessoa entra em férias e ganha mais, é aqui no Brasil. São coisas nossas, a legislação que está aí, é sempre aquela visão dita social, mas com o chapéu dos outros, não é com o chapéu do governo”, disse Mourão, que já defende a realização de uma nova Constituinte, mas sem a participação popular, e disse que filhos criados por mães e avós, sem os homens, são desajustados e servem somente para o tráfico.
Durante entrevista ao Jornal Nacional, Bolsonaro disse que ele é como a "classe empregadora". A ser questionado sobre quais direitos trabalhistas ele iria retirar, ele afirmou que "o trabalhador terá que escolher entre mais direito e menos emprego, ou menos direito e mais emprego", sem deixar claro sobre quais direitos estava falando.
Ao ser indagado a comentar sobre a PEC das Domésticas, em que Bolsonaro votou contra, ele disse: "Eu fui o único a votar contra, para proteger. Muitas mulheres perderam emprego pelo excesso desses direitos, inclusive".
Sindicatos
O vice de Bolsonaro também aproveitou para criticar o movimento sindical brasileiro, ao falar sobre o imposto sindical, que matinha a organização dos trabalhadores e foi extinto pela reforma trabalhista de Michel Temer.
“Sabemos perfeitamente o custo que tem o trabalhador essa questão do sindicato, do imposto sindical, em cima da atividade produtiva, é o mais custo que existe”, disse Mourão.
As declarações de Mourão indicam o caminho que um eventual governo de Bolsonaro vai trilhar. O coordenador do programa econômico do candidato, Paulo Guedes, já disse que pode manter alguns integrantes da atual equipe econômica do governo Michel Temer, caso Bolsonaro seja eleito.
Nessa toada, general Mourão também defendeu um ajuste fiscal com “disciplina fiscal”. Ao que tudo indica, a proposta é manter a Emenda 95, do teto de gastos que congela os investimento públicos por 20 anos, e ampliar o arrocho na constas.
“Terá que ser produzido um ajuste fiscal, se não for produzido um ajuste fiscal o governo vai fechar. Isso vai importar em sacrifício de toda ordem, quem está dizendo que vai ser anos maravilhosos logo no começo está mentindo escandalosamente para a população”, avidou Mourão.
No discurso ele propôs “enxugamento do Estado”, “liberalização financeira”, “desregulamentação”, abertura comercial e revisão progressiva de desonerações. Ou seja, enquanto corta direitos dos trabalhadores, mantém a reforma trabalhista e a terceirização irrestrita, representando a volta da escravidão, Mourão promete um mar de flores para o mercado financeiro e as grandes corporações.
ASSISTA O VÍDEO!
A declaração foi feita durante palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, na última terça-feira (25), e divulgada pela revista Veja. De acordo com a revista, o militar chamou os direitos trabalhistas de “jabuticabas” e defendeu uma “implementação séria da reforma trabalhista”.
“Temos algumas jabuticabas que a gente sabe que é uma mochila nas costas de todo empresário. Jabuticabas brasileiras: 13º salário. Se a gente arrecada doze, como é que nós pagamos treze? É complicado, e é o único lugar em que a pessoa entra em férias e ganha mais, é aqui no Brasil. São coisas nossas, a legislação que está aí, é sempre aquela visão dita social, mas com o chapéu dos outros, não é com o chapéu do governo”, disse Mourão, que já defende a realização de uma nova Constituinte, mas sem a participação popular, e disse que filhos criados por mães e avós, sem os homens, são desajustados e servem somente para o tráfico.
Durante entrevista ao Jornal Nacional, Bolsonaro disse que ele é como a "classe empregadora". A ser questionado sobre quais direitos trabalhistas ele iria retirar, ele afirmou que "o trabalhador terá que escolher entre mais direito e menos emprego, ou menos direito e mais emprego", sem deixar claro sobre quais direitos estava falando.
Ao ser indagado a comentar sobre a PEC das Domésticas, em que Bolsonaro votou contra, ele disse: "Eu fui o único a votar contra, para proteger. Muitas mulheres perderam emprego pelo excesso desses direitos, inclusive".
Sindicatos
O vice de Bolsonaro também aproveitou para criticar o movimento sindical brasileiro, ao falar sobre o imposto sindical, que matinha a organização dos trabalhadores e foi extinto pela reforma trabalhista de Michel Temer.
“Sabemos perfeitamente o custo que tem o trabalhador essa questão do sindicato, do imposto sindical, em cima da atividade produtiva, é o mais custo que existe”, disse Mourão.
As declarações de Mourão indicam o caminho que um eventual governo de Bolsonaro vai trilhar. O coordenador do programa econômico do candidato, Paulo Guedes, já disse que pode manter alguns integrantes da atual equipe econômica do governo Michel Temer, caso Bolsonaro seja eleito.
Nessa toada, general Mourão também defendeu um ajuste fiscal com “disciplina fiscal”. Ao que tudo indica, a proposta é manter a Emenda 95, do teto de gastos que congela os investimento públicos por 20 anos, e ampliar o arrocho na constas.
“Terá que ser produzido um ajuste fiscal, se não for produzido um ajuste fiscal o governo vai fechar. Isso vai importar em sacrifício de toda ordem, quem está dizendo que vai ser anos maravilhosos logo no começo está mentindo escandalosamente para a população”, avidou Mourão.
No discurso ele propôs “enxugamento do Estado”, “liberalização financeira”, “desregulamentação”, abertura comercial e revisão progressiva de desonerações. Ou seja, enquanto corta direitos dos trabalhadores, mantém a reforma trabalhista e a terceirização irrestrita, representando a volta da escravidão, Mourão promete um mar de flores para o mercado financeiro e as grandes corporações.
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Fonte:Portalvermelho/Jorge Correia/J.Alves
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