CRIME ELEITORAL: Empresas estão bancando campanha anti-PT no WhatsApp, diz jornal
A edição desta quinta-feira (18) do jornal Folha de S. Paulo traz como manchete a denúncia de que empresários seriam responsáveis por contratar pacotes de envios em massa de mensagens de WhatsApp para fazer campanha contra o PT e a favor de Jair Bolsonaro (PSL). A prática, se confirmada, poderia configurar doação de campanha de empesas, o que é proibido pela legislação eleitoral, além de não estar sendo declarada.
Segundo a Folha, entre as empresas envolvidas estaria a Havan, do empresário pró-Bolsonaro Luciano Hang, que teria firmado um contrato de até R$ 12 milhões para que fossem disparadas centenas de milhões de mensagens pelo aplicativo. As mensagens seriam entregues para a base de apoiadores do candidato ou para listas vendidas por agências de estratégia digital, o que é proibido pela legislação eleitoral. Especialista ouvido pelo jornal aponta que a compra desse serviço por terceiros seria uma doação não declarada.
A ação estaria sendo contratada junto a empresas como Quickmobile, a Yacows, Croc Services e SMS Market, com preços que variariam de R$ 0,08 até R$ 0,40, sendo o maior valor para mensagens destinadas a usuários fornecidos pelas agências.
O adversário de Bolsonaro, o petista Fernando Haddad (PT), se posicionou sobre a denúncia nas redes sociais. A hashtag #Caixa2doBolsonaro se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter nesta manhã.
Haddad diz ainda que irá acionar a Justiça Eleitoral e a Polícia Federal para impedir a prática. Segundo a Folha, uma grande ação estaria sendo preparada para a semana anterior ao segundo turno.
Procurado pela Folha, Hang negou a prática. As agências envolvidas negaram envolvimento ou não responderam pedidos de entrevista do jornal.
Confira a reportagem da Folha.
Jampa Web Jornal
Fonte:Sul21/JWJ/Jorge Correia/J.Alves
Segundo a Folha, entre as empresas envolvidas estaria a Havan, do empresário pró-Bolsonaro Luciano Hang, que teria firmado um contrato de até R$ 12 milhões para que fossem disparadas centenas de milhões de mensagens pelo aplicativo. As mensagens seriam entregues para a base de apoiadores do candidato ou para listas vendidas por agências de estratégia digital, o que é proibido pela legislação eleitoral. Especialista ouvido pelo jornal aponta que a compra desse serviço por terceiros seria uma doação não declarada.
A ação estaria sendo contratada junto a empresas como Quickmobile, a Yacows, Croc Services e SMS Market, com preços que variariam de R$ 0,08 até R$ 0,40, sendo o maior valor para mensagens destinadas a usuários fornecidos pelas agências.
O adversário de Bolsonaro, o petista Fernando Haddad (PT), se posicionou sobre a denúncia nas redes sociais. A hashtag #Caixa2doBolsonaro se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter nesta manhã.
A Folha hoje comprova que o deputado Bolsonaro criou uma verdadeira organização criminosa com empresários que, mediante caixa 2, dinheiro sujo, estão patrocinando disparos de mensagens mentirosas no WhatsApp.— Fernando Haddad 13 (@Haddad_Fernando) 18 de outubro de 2018
Meu adversário está usando crime eleitoral para obter vantagem. Ele que dizia que faz a campanha mais pobre foi desmentido hoje. Ele faz a campanha mais rica do país com dinheiro sujo.— Fernando Haddad 13 (@Haddad_Fernando) 18 de outubro de 2018
Haddad diz ainda que irá acionar a Justiça Eleitoral e a Polícia Federal para impedir a prática. Segundo a Folha, uma grande ação estaria sendo preparada para a semana anterior ao segundo turno.
Vamos acionar a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral para impedir o deputado Bolsonaro de agredir violentamente a democracia como ele tem feito. Fazer conluio com dinheiro de caixa 2 pra violar a vontade popular é crime. Ele que foge dos debates, não vai poder fugir da Justiça.— Fernando Haddad 13 (@Haddad_Fernando) 18 de outubro de 2018
Procurado pela Folha, Hang negou a prática. As agências envolvidas negaram envolvimento ou não responderam pedidos de entrevista do jornal.
Confira a reportagem da Folha.
Jampa Web Jornal
Fonte:Sul21/JWJ/Jorge Correia/J.Alves
Nenhum comentário
AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Portal Jampa Web Jornal. É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes, ou que violem direitos de terceiros. O site Jampa Web Jornal poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso, ou que estejam fora do tema da matéria publicada.