DITADURA MILITAR: A (CEMDP) identifica ossada de Aluísio Palhano, morto durante o regime

Palhano, bancário e sindicalista, era um dos 400 militantes desaparecidos durante a ditadura militar. Seus restos mortais foram identificados entre as ossadas descobertas em 1990 em uma vala clandestina no Cemitério de Perus, em São Paulo—a maioria delas ainda não identificadas.
A confirmação da descoberta da ossada de Aluísio Palhano foi anunciada nesta segunda-feira, em Brasília, durante 1º Encontro Nacional de Familiares de Pessoas Mortas e Desaparecidas Políticas, promovido pela CEMDP, presidida pela procuradora federal Eugênia Gonzaga.
Aluísio Palhano militou na Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), organização que combateu a ditadura militar e teve entre seus expoentes o capitão Carlos Lamarca, assassinado em Oliveira dos Brejinhos, sertão da Bahia, também em 1971.
A Comissão da Verdade, criada pela presidente Dilma Rousseff, apurou que Palhano, então com 49 anos, foi entregue à repressão por cabo Anselmo, agente infiltrado dos militares na esquerda, levado à sede do Doi-Codi (Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna) do Exército, onde foi torturado e morto.
Jampa Web Jornal
Fonte:Esmael Morais/JWJ/Jorge Correia/J.Alves
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