MPF faz 'corpo mole' no caso do ex-motorista de Flávio Bolsonaro | Jampa Web Jornal - O seu Portal de Notícias Jampa Web Jornal - O seu Portal de Notícias

Sua Localização Geográfica

Dados criptografados em AES 256 bits, VeraCrypt, TrueCrypt!

Ads

  Powered by Google - Links Patrocinados - Jampa Web Jornal - Um espaço democrático e plural pela própria natureza.

Últimas Notícias

Loading...

MPF faz 'corpo mole' no caso do ex-motorista de Flávio Bolsonaro



Tempo estimado de leitura: 3 minutos e 24 segundos.

Um relatório da PF produzido no curso da Operação Furna da Onça mostra que os federais reuniram elementos a indicar que era costume na Assembleia do Rio, onde Flávio tem mandato desde 2003, deputados embolsarem parte do salários dos funcionários.

Uma das razões para serem consideradas suspeitas as finanças de Queiroz, funcionário de Flávio e amigo do pai deste, são os depósitos recebidos pelo PM aposentado de outros servidores de Flávio e em datas coincidentes ou próximas aos dias de pagamento na Assembleia. Essas suspeitas nasceram do relatório do Coaf que o MPF não pediu.

Se a PF tem pistas do esquema de cobrança de caixinha e se há indícios de que Queiroz poderia ser um arrecadador destas comissões para a família Bolsonaro, via Flávio, por que o MPF, no pedido de prisões e outras medidas cautelares levado à Justiça de 16 de outubro, não incluiu a dupla entre seus alvos?

Estaria a chefe do MPF, a “xerife” Raquel Dodge, interessada em ser reconduzida por Bolsonaro para mais dois anos no cargo? Ou de ao menos tentar salvar a lista de três candidatos eleitos corporativamente pelo MPF como método de escolha do “xerife”, a chamada lista tríplice?

Durante e depois da campanha, Bolsonaro deu algumas pistas de que não pretende reconduzir Dodge, cujo mandato termina em setembro de 2019, nem pinçar o sucessor dela da lista tríplice que desde 2003 ter servido de base para a escolha do comandante do MPF.

Indicada por Temer, Dodge fazia parte da lista, embora não na primeira posição. A PGR já tem elementos para denunciar o presidente à Justiça em uma investigação sobre o setor portuário, como um inquérito da PF que incriminou o emedebista, mas até agora, nada.

Quando passar a faixa a Bolsonaro, o caso de Temer sairá das mãos de Dodge, pois ele perderá o foro privilegiado. A menos, claro que seu sucessor o indique a algum cargo.

A propósito: um deputado conta ter chegado a seus ouvidos que o juiz Alexandre de Moraes, único nomeado por Temer para o Supremo Tribunal Federal (STF), comentou outro dia que o inquérito dos portos tem ingredientes pesados a ligar o obscuro coronel aposentado João Baptista Lima Filho, amigo de Temer, e a empresa Rodrimar, um das duas principais investigadas.

Rolos portuários à parte, no Congresso há deputados da futura oposição que já se mexem na esperança de criar uma CPI do Coaf para arranjar munição contra a família Bolsonaro no caso de Queiroz.

“É uma história cabeluda… Esse motorista não fala nada”, afirma o líder do PCdoB na Câmara, o paulista Orlando Silva. “Seria bom que houvesse uma CPI, mas não agora, faltando duas semanas para acabar o ano. Só que esse assunto precisa continuar em pauta até o ano que vem.”

Jampa Web Jornal
Fonte:André Barrocal/Carta Capital/JWJ/Jorge Correia/J.Alves

Ajude a manter o Projeto Jampa Web Jornal  
Sua doação de qualquer valor será muito importante para nós!


Você pode ajudar o Projeto Jampa Web Jornal   Doando US$ 1,00 em


Publicidade - Cursos Online - Jampa Web Jornal:

Nenhum comentário

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Portal Jampa Web Jornal. É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes, ou que violem direitos de terceiros. O site Jampa Web Jornal poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso, ou que estejam fora do tema da matéria publicada.