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Classificar Venezuela como ameaça custará caro, diz Maduro

Caracas - O presidente Nicolás Maduro afirmou nesta quinta-feira que a decisão dos Estados Unidos de classificar a Venezuela como uma ameaça vai custar muito caro aos americanos.

"Eles cometeram a maior aberração histórica, e que vai custar muito caro na política e na diplomacia", disse Maduro no palácio presidencial de Miraflores, após uma manifestação "anti-imperialista".

O presidente dos EUA, Barack Obama, declarou através de uma ordem executiva emitida na última segunda-feira uma "emergência nacional" no país por causa da "ameaça incomum e extraordinária" que a situação da Venezuela representa para a segurança americana.

O anúncio de Washington incluiu o bloqueio de bens de sete altos funcionários venezuelanos nos EUA, acusados de violações aos direitos humanos durante os protestos antigovernamentais ocorridos no país em 2014. Eles também foram proibidos de entrar em território americano.

Maduro classificou a decisão como o "passo mais agressivo, injusto e nefasto dado contra a Venezuela" e disse hoje que "a única ameaça existente contra o povo dos EUA são seus próprios governantes, que o mandam à guerra".

O presidente da Venezuela disse que as sanções impostas aos membros do governo são uma reação de Obama à prisão do oposicionista Leopoldo López, detido há mais de um ano acusado de promover a violência em um protesto antigovernamental ocorrido em Caracas em 2014. Maduro diz que López é "um agente antipátria" dos EUA.

"Os EUA decretaram "emergência nacional" e nos acusam de ser uma ameaça porque a Justiça decretou a prisão do principal agente que eles têm para desestabilizar a Venezuela", afirmou o presidente venezuelano.

"Declararam um país inteiro como ameaça para salvar um de seus agentes, Leopoldo López, que é um assassino reincidente", disse Maduro, acrescentando que depois da morte de seu antecessor, Hugo Chávez, este é o "momento mais importante da revolução".

Após o anúncio das sanções, Maduro solicitou ao parlamento venezuelano poderes especiais que o permitam legislar por seis meses para enfrentar as "ameaças dos EUA", algo que deve ser aprovado no próximo domingo.

O incidente entre os dois países é o último capítulo da difícil relação bilateral, marcadas por diversas fases de altos e baixos desde a retirada de seus respectivos embaixadores, em 2010.

Jampa Web Jornal
EFE

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