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Vídeo flagra tensão em tribunal de Milão após tiroteio; Entenda!

Homem matou a tiros juiz, advogado e corréu no Palácio da Justiça de Milão nesta quinta

Entenda o caso:
Primeiro-ministro da Itália condena ataque em Milão e pede apuração. Tiros feitos por italiano de 57 anos contra Tribunal da cidade deixou três mortos e dois feridos

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, lamentou o ataque contra o Tribunal de Milão nesta quinta-feira (9), que deixou três mortos e dois feridos. Ele ressaltou que os sistemas de segurança precisam evitar falhas e pediu que o caso seja investigado. "É impensável e impossível que se possa entrar com uma arma em um tribunal", disse Renzi em uma coletiva de imprensa. "Essa não é a primeira vez que acontece, mas deve ser a última", completou.

"Os esquemas de segurança do nosso país recaem sobre homens e mulheres capazes de serem heróis ao máximo, mas os sistemas não podem ter falhas como as registradas no Tribunal de Milão.

Precisamos investigar quem, como e porque errou. Algo não funcionou", afirmou. O ministro do Interior da Itália, Angelino Alfano, também condenou o ataque, dizendo que foi algo "gravíssimo e inaceitável, que jamais deveria ter ocorrido". Por volta das 11h locais (6h no horário de Brasília), um italiano, identificado como Claudio Giardiello, de 57 anos, que estava sendo julgado por um processo de falência fraudulenta, disparou 13 vezes dentro do Palácio da Justiça de Milão. De acordo com o procurador de Brescia, Tommaso Bonanno, o atirador possuía dois cartuchos de projéteis calibre 7.65. Ele teria entrado no tribunal com um crachá falso, usando a porta lateral por onde ingressam apenas advogados, magistrados e jornalistas.

Mais cedo, um funcionário do Palácio da Justiça tinha dito à imprensa que um dos detectores de metais, localizado na entrada da rua Carlo Freguglia, não estava funcionando. O procurador informou também que o ataque provocou a morte de três pessoas, além de deixar dois feridos, sendo um deles em estado grave e outro apenas com um ferimento de arma de fogo na perna.

De acordo com as primeiras reconstruções do caso, Giardiello estava sentado em um banco no terceiro andar do prédio quando se levantou e começou a disparar. A primeira vítima foi o ex-advogado do atirador, Lorenzo Alberto Claris Appiani, de 37 anos, atingido no tórax. Outra pessoa, o italiano Giorgio Erba, ficou ferida em condições graves e não resistiu a uma cirurgia no hospital. Em seguida, o atirador desceu para o segundo andar e entrou na sala do juiz Fernando Ciampi, atacando o magistrado com dois tiros. O atirador ficou escondido no prédio por cerca de uma hora antes de fugir de moto. Ele foi preso em Vimercate, entre Monza e Brianza. O ministro do Interior da Itália afirmou que Giardiello estava pronto para matar outras pessoas em Vimercate.

A ANSA apurou que Giardiello disse aos policiais que queria se "vingar de todos que estragaram sua vida". Estas teriam sido as primeiras palavras do atirador depois de ser preso. O presidente italiano, Sergio Mattarella, convocou uma reunião extraordinária do Conselho Superior dos Magistrados (CSM) para esta quinta-feira.

Expo Milão

O governador da Lombardia, Roberto Maroni, garantiu, por sua vez, que não há riscos para a Expo Milão 2015, a feira universal que será realizada na cidade italiana de maio a outubro. "Estamos trabalhando para que tudo dê certo e eu estou tranquilo", comentou. "O que aconteceu não está relacionado à Expo, mas sim, a uma lacuna no sistema de segurança do tribunal", destacou Maroni.


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ANSA/Terra/Foto: Stefano Rellandini/Reuters/Edição parcial mix de notícias Jampa Web Jornal

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