EXCLUSIVO: A riqueza e o desperdício dos recursos hídricos na Paraíba, no Nordeste e no Brasil
Não só na Paraíba, mas o que temos visto ao longo das décadas em todos os estados da região nordeste, é uma ingerência gritante na gestão das águas.
Essa afirmação, está embasada no fato de que quando ainda havia chuvas torrenciais capazes de fazer SANGRAR os açudes, de tornar os leitos dos rios caudalosos. Simplesmente os gestores, assim como as demais pessoas, apenas admiravam e comemoravam a "bênção divina".
No entanto, as ações necessárias para reter as águas abundantes, nunca foram feitas, acredito até que nunca foram sequer pensadas. Digo isto, porque pasmem senhores. A afirmação de um Pseudojornalista que fazia a cobertura de um desses eventos de chuva torrencial, foi a de que a população saiu as ruas para ver e comemorar o enchimento de um determinado rio. Enchimento de um rio? como isso é possível? já que sabemos que por mais caudaloso que o rio tenha se tornado, aquelas águas que segundo a visão do Jornalista serviu para encher o rio, certamente seguirá o seu leito, e se perderá durante todo o seu trajeto, fazendo assim com que o mesmo volte a secar. Exceto, se na cabeceira do rio haja uma nascente que mine água de forma ininterrupta e em volume suficiente para "MANTER O RIO CHEIO".
O Brasil é o país mais rico do mundo em recursos hídricos. Conta com 13,7% da água doce disponível do planeta, além de abrigar enorme biodiversidade como o Pantanal e a Várzea Amazônica, a mais extensa floresta alagada da Terra. Apesar da privilegiada situação quanto à quantidade e à qualidade de suas águas, nossos recursos hídricos, não vêm, no entanto, sendo utilizados de forma correta e responsável.
Em nosso país, mais de 40 milhões de pessoas não têm acesso à água de boa qualidade e os rios estão sendo rapidamente degradados. Super exploração, despreocupação com os mananciais, má distribuição, poluição, desmatamento e desperdício são fatores que demonstram a falta de cuidado com este valioso bem.
O mau uso põe em risco a vida de todos os seres vivos e afeta diretamente diversas atividades humanas. Além disso, o aquecimento global vem alterando o ciclo hidrológico da Terra e, consequentemente, os padrões de chuvas nas cidades e no campo, agravando ainda mais as mudanças climáticas.
Muito dinheiro envolvido para o combate a seca tem sido desperdiçado com ações emergenciais que apenas remediam temporariamente o problema. Como exemplo posso citar: A contratação de carros pipas e a construção de novos açudes.
Quando na verdade a maior parte desses recursos deveriam terem sido aplicados em obras para o represamento das águas torrenciais que corriam nos leitos dos rios em cada cidade que o mesmo passasse.
Uma simples ação de custo não elevado, exceto se houver superfaturamento e que não seja utilizado materiais de baixa qualidade, não teria permitido que a Paraíba, bem como todo o nordeste, chegasse a uma situação crítica dessa que estamos vendo nos dias de hoje. Situação, que segundo as previsões meteorológicas, tendem a se agravar neste ano, e em anos vindouros. Sabemos que isto é inquestionável, o aquecimento Global é irreversível.
Portanto, ao invés de correr atrás de mais verbas, os gestores deveriam aproveitar melhor os recursos públicos existentes e o tempo que ainda resta antes do avanço do processo de desertificação que está acontecendo em ritmo acelerado.
Sei que por razões econômicas parece algo inconcebível. No entanto, se houver uma avaliação do que foi, e do é gasto até hoje em socorro ao flagelados pela seca, certamente o custo benefício mostraria que este tipo de ação seria muito mais eficaz e humanamente viável.
Jampa Web Jornal
Em nosso país, mais de 40 milhões de pessoas não têm acesso à água de boa qualidade e os rios estão sendo rapidamente degradados. Super exploração, despreocupação com os mananciais, má distribuição, poluição, desmatamento e desperdício são fatores que demonstram a falta de cuidado com este valioso bem.
O mau uso põe em risco a vida de todos os seres vivos e afeta diretamente diversas atividades humanas. Além disso, o aquecimento global vem alterando o ciclo hidrológico da Terra e, consequentemente, os padrões de chuvas nas cidades e no campo, agravando ainda mais as mudanças climáticas.
Muito dinheiro envolvido para o combate a seca tem sido desperdiçado com ações emergenciais que apenas remediam temporariamente o problema. Como exemplo posso citar: A contratação de carros pipas e a construção de novos açudes.
Quando na verdade a maior parte desses recursos deveriam terem sido aplicados em obras para o represamento das águas torrenciais que corriam nos leitos dos rios em cada cidade que o mesmo passasse.
Uma simples ação de custo não elevado, exceto se houver superfaturamento e que não seja utilizado materiais de baixa qualidade, não teria permitido que a Paraíba, bem como todo o nordeste, chegasse a uma situação crítica dessa que estamos vendo nos dias de hoje. Situação, que segundo as previsões meteorológicas, tendem a se agravar neste ano, e em anos vindouros. Sabemos que isto é inquestionável, o aquecimento Global é irreversível.
Portanto, ao invés de correr atrás de mais verbas, os gestores deveriam aproveitar melhor os recursos públicos existentes e o tempo que ainda resta antes do avanço do processo de desertificação que está acontecendo em ritmo acelerado.
Sei que por razões econômicas parece algo inconcebível. No entanto, se houver uma avaliação do que foi, e do é gasto até hoje em socorro ao flagelados pela seca, certamente o custo benefício mostraria que este tipo de ação seria muito mais eficaz e humanamente viável.
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