John McAfee revela como o FBI poderia hackear o iPhone 5c sem a ajuda da Apple
John McAfee, o lendário hacker dos anos 70 que ganhou fama mundial ao criar a primeira empresa de software antivírus do mundo, McAfee Associates - e que se tornou multimilionário após vender suas ações na companhia - disse que há um meio de hackear o iPhone sem a necessidade da colaboração de nenhum funcionário da Apple.
O FBI quer um software capaz de driblar a segurança do iPhone 5C, alegadamente para as investigações do atentado terrorista de San Bernardino. Edward Snowden acredita que o FBI já possui recursos para conseguir os dados que precisa no smartphone, mas eles não fariam isso porque desse modo não poderiam obter o precedente para forçar outras empresas a cederem às pressões do governo.
McAfee não apenas acredita que é possível hackear o iPhone, como também diz ser capaz de fazer isso. Em uma entrevista ao site Tech Insider, após fazer uma brincadeira sobre hackear o dispositivo através de engenharia social, ele afirmou com convicção: "Eu disse que poderia fazer isso. É verdade. Absolutamente, eu posso".
Em seu relato, McAfee foi relutante em fornecer detalhes específicos. Afinal, seria um grande desastre se as pessoas começassem a hackear iPhones por aí, por mais que seja necessário um equipamento bastante poderoso. Mas acabou revelando que o FBI precisaria pegar o hardware à parte e trabalhar com supercomputadores para hackeá-lo.
McAfee disse que se o FBI quisesse, poderia literalmente tirar o chip A6 do iPhone e acessar o chip do dispositivo. Neste chip há um identificador exclusivo, chamado de UID, que é pareado com o código de acesso para criar a chave de criptografia de aparelho.
Se o FBI tentasse executar em um supercomputador agora para "adivinhar" o código de desbloqueio, haveria um número quase infinito de possibilidades. Mas se eles tiverem o UID, esse número de possibilidades cairia para algo mais gerenciável.
No entanto, também é um método arriscado. Se em qualquer ponto na retirada do chip houver alguma falha ou erro, ele poderia ser destruído e o acesso à memória do telefone seria completamente perdido. Mas não faltam relatos de profissionais que disseram ser capazes disso, inclusive de que a NSA possui não só capacidade técnica, mas experiência nesse tipo de operação.
O mais curioso dessa história é que a Apple atualizou o seu chip para a versão A7, com um enclave seguro que, teoricamente, não pode ser violado desse modo, mesmo que a Apple queira. O modelo de iPhone do atirador de San Bernadino é, justamente, aquele que possibilita a operação sem a ajuda da Apple.
Jampa Web Jornal
O FBI quer um software capaz de driblar a segurança do iPhone 5C, alegadamente para as investigações do atentado terrorista de San Bernardino. Edward Snowden acredita que o FBI já possui recursos para conseguir os dados que precisa no smartphone, mas eles não fariam isso porque desse modo não poderiam obter o precedente para forçar outras empresas a cederem às pressões do governo.
McAfee não apenas acredita que é possível hackear o iPhone, como também diz ser capaz de fazer isso. Em uma entrevista ao site Tech Insider, após fazer uma brincadeira sobre hackear o dispositivo através de engenharia social, ele afirmou com convicção: "Eu disse que poderia fazer isso. É verdade. Absolutamente, eu posso".
Em seu relato, McAfee foi relutante em fornecer detalhes específicos. Afinal, seria um grande desastre se as pessoas começassem a hackear iPhones por aí, por mais que seja necessário um equipamento bastante poderoso. Mas acabou revelando que o FBI precisaria pegar o hardware à parte e trabalhar com supercomputadores para hackeá-lo.
McAfee disse que se o FBI quisesse, poderia literalmente tirar o chip A6 do iPhone e acessar o chip do dispositivo. Neste chip há um identificador exclusivo, chamado de UID, que é pareado com o código de acesso para criar a chave de criptografia de aparelho.
Se o FBI tentasse executar em um supercomputador agora para "adivinhar" o código de desbloqueio, haveria um número quase infinito de possibilidades. Mas se eles tiverem o UID, esse número de possibilidades cairia para algo mais gerenciável.
"Então teríamos isso reduzido para, eu não sei, quatro ou cinco trilhões de possibilidades. Bom Deus, um supercomputador vai nos dar uma resposta em cinco minutos."
No entanto, também é um método arriscado. Se em qualquer ponto na retirada do chip houver alguma falha ou erro, ele poderia ser destruído e o acesso à memória do telefone seria completamente perdido. Mas não faltam relatos de profissionais que disseram ser capazes disso, inclusive de que a NSA possui não só capacidade técnica, mas experiência nesse tipo de operação.
O mais curioso dessa história é que a Apple atualizou o seu chip para a versão A7, com um enclave seguro que, teoricamente, não pode ser violado desse modo, mesmo que a Apple queira. O modelo de iPhone do atirador de San Bernadino é, justamente, aquele que possibilita a operação sem a ajuda da Apple.
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