Marco Aurélio Mello diz, até o regime de exceção observava a norma
Para ministro do STF, condução de Lula foi mais um caso questionável do Judiciário.
A medida de condução coercitiva contra o ex-presidente Lula na semana passada é mais um ato do Judiciário que gera indignação para o ministro do STF Marco Aurélio Mello. Para ele, que reforçou o coro dos que lembraram que coerção pressupõe recusa à intimação prévia, "a pior ditadura é a ditadura do Judiciário". "Até o regime de exceção observava a norma", disse.
Em matéria publicada nesta segunda-feira (7) no jornal Valor Econômico, o ministro destaca que não aceita o argumento oferecido pela Operação de Curitiba, de que a condução coercitiva do ex-presidente seria para proteger o próprio. "Eu, como cidadão, não gostaria de ser protegido dessa maneira", garantiu Marco Aurélio Mello.
"Aplaudo o Moro, mas não se avança culturalmente debaixo de vara", ressaltou o ministro.
"Aplaudo o Moro, mas não se avança culturalmente debaixo de vara"
Mello também criticou a decisão do colega Luiz Edson Fachin de retirar da pauta do plenário a denúncia da PGR contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). "Não é bom quando se retira um processo que tramita há tanto tempo", disse, em uma crítica ao "poder que deveria dar o exemplo". "Gera uma insegurança enorme."
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Jornal do Brasil
A medida de condução coercitiva contra o ex-presidente Lula na semana passada é mais um ato do Judiciário que gera indignação para o ministro do STF Marco Aurélio Mello. Para ele, que reforçou o coro dos que lembraram que coerção pressupõe recusa à intimação prévia, "a pior ditadura é a ditadura do Judiciário". "Até o regime de exceção observava a norma", disse.
Em matéria publicada nesta segunda-feira (7) no jornal Valor Econômico, o ministro destaca que não aceita o argumento oferecido pela Operação de Curitiba, de que a condução coercitiva do ex-presidente seria para proteger o próprio. "Eu, como cidadão, não gostaria de ser protegido dessa maneira", garantiu Marco Aurélio Mello.
"Aplaudo o Moro, mas não se avança culturalmente debaixo de vara", ressaltou o ministro.
"Aplaudo o Moro, mas não se avança culturalmente debaixo de vara"
Mello também criticou a decisão do colega Luiz Edson Fachin de retirar da pauta do plenário a denúncia da PGR contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). "Não é bom quando se retira um processo que tramita há tanto tempo", disse, em uma crítica ao "poder que deveria dar o exemplo". "Gera uma insegurança enorme."
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