ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: Paraíba tem 144 prefeitos gastando mais que o arrecadado pelas receitas municipais
Lista inclui cidades que gastaram o dobro do arrecadado, como São Sebastião do Umbuzeiro, e até Campina Grande e João Pessoa.
Conselheiros analisaram as contas das prefeituras paraibanas.
Grande parte dos prefeitos paraibanos levaram falta nas aulas de matemática ou simplesmente deixaram de conversar com qualquer dona de casa sobre manter as contas em dia. Pelo menos 144 deles estão gastando mais do que arrecadam. Alguns muito, muito mais. É o caso do prefeito de São Sebastião do Umbuzeiro, Adriano Wolff (DEM). Ele é o maior exemplo do que não se deve fazer em termos de gestão pública, segundo dados auditados do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O democrata, dono de 1.387 votos nas eleições de 2016, simplesmente gasta mais que o dobro do que arrecada. Foge à lógica, claro. O Ranking da Execução Orçamentária, elaborado pelo órgão de controle, mostra que ele arrecadou R$ 8 milhões e gastou R$ 16,9 milhões nos oito meses da amostragem. Um gasto 110% superior ao arrecadado.
O período da pesquisa auditado foi de janeiro a agosto do ano passado. Dos 223 municípios paraibanos, apenas 79 tiveram os prefeitos “aprovados por média”. Neste ponto, eles se assemelham aos governos de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), no contexto nacional. Ambos acumularam ou acumulam déficits nas contas públicas, evidenciando a incapacidade de gerenciar os gastos. Na mesma linha segue Campina Grande, a segunda maior cidade do Estado. O município governado por Romero Rodrigues (PSDB) tem o 15° maior déficit, com 17,9%. Ao todo, no período, houve a arrecadação de R$ 504 milhões e um gasto de R$ 595,8 milhões. A situação de João Pessoa, governada por Luciano Cartaxo (PSD), é mais cômoda, com déficit de 1,39%. Arrecadou R$ 1,258 bilhão e gastou R$ 1,241 bilhão.
As contas disponibilizadas no Painel do Tribunal de Contas do Estado foram auditadas e têm como referência as informações repassadas por cada município. Os gestores têm três quadrimestres para colocar a casa em dia. Caso não o façam, poderão ter as contas reprovadas pelo TCE. Caso isso ocorra, os gestores poderão ficar inelegíveis. Basta, para isso, que as câmaras municipais sigam a recomendação do órgão de controle.
Jampa Web Jornal
Fonte:jornal da paraíba/Foto: Reprodução/Youtube/Redação-JWj
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Conselheiros analisaram as contas das prefeituras paraibanas.
Grande parte dos prefeitos paraibanos levaram falta nas aulas de matemática ou simplesmente deixaram de conversar com qualquer dona de casa sobre manter as contas em dia. Pelo menos 144 deles estão gastando mais do que arrecadam. Alguns muito, muito mais. É o caso do prefeito de São Sebastião do Umbuzeiro, Adriano Wolff (DEM). Ele é o maior exemplo do que não se deve fazer em termos de gestão pública, segundo dados auditados do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O democrata, dono de 1.387 votos nas eleições de 2016, simplesmente gasta mais que o dobro do que arrecada. Foge à lógica, claro. O Ranking da Execução Orçamentária, elaborado pelo órgão de controle, mostra que ele arrecadou R$ 8 milhões e gastou R$ 16,9 milhões nos oito meses da amostragem. Um gasto 110% superior ao arrecadado.
O período da pesquisa auditado foi de janeiro a agosto do ano passado. Dos 223 municípios paraibanos, apenas 79 tiveram os prefeitos “aprovados por média”. Neste ponto, eles se assemelham aos governos de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), no contexto nacional. Ambos acumularam ou acumulam déficits nas contas públicas, evidenciando a incapacidade de gerenciar os gastos. Na mesma linha segue Campina Grande, a segunda maior cidade do Estado. O município governado por Romero Rodrigues (PSDB) tem o 15° maior déficit, com 17,9%. Ao todo, no período, houve a arrecadação de R$ 504 milhões e um gasto de R$ 595,8 milhões. A situação de João Pessoa, governada por Luciano Cartaxo (PSD), é mais cômoda, com déficit de 1,39%. Arrecadou R$ 1,258 bilhão e gastou R$ 1,241 bilhão.
As contas disponibilizadas no Painel do Tribunal de Contas do Estado foram auditadas e têm como referência as informações repassadas por cada município. Os gestores têm três quadrimestres para colocar a casa em dia. Caso não o façam, poderão ter as contas reprovadas pelo TCE. Caso isso ocorra, os gestores poderão ficar inelegíveis. Basta, para isso, que as câmaras municipais sigam a recomendação do órgão de controle.
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Fonte:jornal da paraíba/Foto: Reprodução/Youtube/Redação-JWj
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