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Picciani: O deputado deve votar mostrando a cara e a História é quem vai julgá-lo

O líder da bancada do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), conversou, com exclusividade, com o Jornal do Brasil, nesta quinta-feira (17), durante a inauguração do Museu do Amanhã, no Rio, e que contou com a presença da presidente Dilma Rousseff, de ministros, do governador Luiz Fernando Pezão e do prefeito Eduardo Paes.
Reconduzido nesta quinta-feira à liderança do PMDB, depois de ter sido destituído por um grupo de parlamentares na semana passada, Picciani comentou a reviravolta, além de saudar as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu hoje vitória ao governo, ao deslegitimar o rito de impeachment estabelecido por Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Jornal do Brasil - Como você avalia a decisão de reconduzi-lo à liderança da bancada na Câmara?

Leonardo Picciani
- Foi importante porque se reestabeleceu o meu mandato, que foi conquistado democraticamente no voto e por decisão da bancada, e havia sido modificado por uma lista que é um instrumento nefasto, antidemocrático e que causa constrangimento aos parlamentares. Em fevereiro, nós teremos novas eleições para o definir o líder para o ano de 2016 dentro da normalidade, da liberdade e sem esse tipo de constrangimento.

Jornal do Brasil - Existe um ciúme ou receio do PMDB nacional em relação à força do PMDB do Rio de Janeiro?

Leonardo Picciani - Eu imagino que não, porque um partido político almeja vencer eleições, chegar a governo, chegar ao poder e dar sequência ao seu projeto político. Creio que o PMDB do Rio de Janeiro deve orgulhar o partido, pelo sucesso que tem tido, levando e elevando o projeto do PMDB a um grande patamar.

Jornal do Brasil - E a derrubada da votação secreta da comissão do impeachment, derrubada hoje pelo STF?

Leonardo Picciani - A decisão do Supremo foi acertada, é a posição que eu defendi na Câmara dos Deputados, durante a sessão que foi anulada, no colégio de líderes e publicamente. O voto secreto era algo estarrecedor para o momento político que nós vivemos e para a sociedade. A modificação da Constituição, que transformou o voto em aberto inclusive na cassação de parlamentares, é um avanço, uma conquista da sociedade. Portanto, era muito triste que num momento histórico e grave, que é a análise de um processo de impedimento do presidente da República, o voto seja secreto. O deputado deve votar mostrando a cara e a História é quem vai julgá-lo.

Jornal do Brasil - O Supremo também invalidou as chapas avulsas na votação da comissão.

Leonardo Picciani - O Supremo restabeleceu a ordem e o respeito às indicações da liderança. Isso criou um rito homogêneo. Num processo tão grave, como um processo de impeachment, não pode haver dúvidas, ter ritos que mudem a cada hora e ao sabor da conveniência. É preciso que o rito seja estável, para que tantos os parlamentares quanto a sociedade conheçam o passo a passo de como isso se dará.

Jornal do Brasil - No julgamento, o Supremo também restabeleceu papel importante ao Senado, que poderá decidir junto com a Câmara sobre eventual afastamento da presidente.

Leonardo Picciani - A decisão da Câmara não vincula a decisão do Senado. (A do Supremo) é uma interpretação da Constituição e eu creio que ela traz o Senado Federal para um papel importante, já que as Casas Legislativas se equivalem e não têm posição de diferença ou hierárquica.

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Jornal do Brasil - Eduardo Miranda

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